Aliansce Sonae – Melhora substancial nos números, mas ainda em recuperação.

Aliansce atingiu R$ 4,1 bilhões em vendas.

Número representa um aumento de quase 50% na comparação anual. Quando comparado ao 2T19, pré pandemia, o número de vendas teve 21% de alta. Os aluguéis nas mesmas lojas cresceram 38%, puxado por recuperação das atividades e redução de descontos. Além da melhora nas vendas e nos alugueis, o custo de ocupação caiu 108 bps, terminando o trimestre em 10,5% das vendas. Na inadimplência, tivemos uma queda da ordem de 3,3%, fechando em 4,5% o trimestre. Com isso, o fluxo de caixa operacional ficou na casa dos R$ 108 milhões, uma alta de quase 25% na comparação anual.

Demanda cada vez mais aquecida conforme esperado.

Tivemos   173 novos contratos no trimestre, melhorando a taxa de ocupação em 135 bps. O indicador fechou o trimestre na casa dos 96,7%. Os destaques foram os segmentos de vestuário e praça de alimentação – este último sendo um dos que mais tem demorado a equilibrar os números.

Lucro líquido foi de R$ 23 milhões.

Número foi bastante impactado pela piora no resultado financeiro – uma componente que temos acompanhado na maioria das empresas, visto o forte aumento de juros que tivemos ao longo dos últimos doze meses. O endividamento líquido subiu, fechando o trimestre na casa dos R$ 800 milhões. Apesar do aumento, o patamar é conservador. A Aliansce deverá ver seus índices de endividamento esticarem consideravelmente com a consolidação da BR Malls no balanço, portanto faz bastante sentido manter uma alavancagem conservadora neste momento.

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