Leilão de Congonhas deve garantir R$ 7,3 bi em investimentos e outras pautas de política
DESTAQUES DE BRASÍLIA
- Leilão de Congonhas e mais 14 terminais deve garantir R$ 7,3 bilhões e tráfego nacional privatizado deve passar de 90%
- PoderData: 40% aprovam e 56% desaprovam governo Bolsonaro
- Reajustes para Judiciário e Ministério Público podem custar R$ 15,7 bi até 2025
- Segundo Paulo Guedes, para pagar Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023, basta aprovar reforma tributária
Leilão de Congonhas e mais 14 terminais deve garantir R$ 7,3 bilhões e tráfego nacional privatizado deve passar de 90%
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai leiloar à iniciativa privada, na quinta-feira (18), mais 15 aeroportos – incluindo o de Congonhas, em São Paulo, um dos mais movimentados do país e um dos últimos grandes terminais que ainda não é administrado por operadores privados.
Nessa última rodada deve ter apenas um interessado, o grupo espanhol Aena, que já atua no Nordeste. O prazo para envio dos envelopes com os lances iniciais terminou nesta segunda-feira (15) e, segundo pessoas que acompanharam o processo, a CCR desistiu — um revés na sinalização dada ao governo, que apostava na vitória do grupo brasileiro.
Para levar Congonhas, em São Paulo, o vencedor terá de arcar com investimentos de ao menos R$ 7,3 bilhões ao longo de 30 anos (prazo da concessão), sendo R$ 3,3 bilhões somente nesse aeroporto.
Os 15 aeroportos da 7ª rodada de concessões da Anac estão divididos em 3 blocos. Quem arrematar Congonhas, por exemplo, também terá de administrar outros 10 aeroportos( Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG)). Não é possível adquirir somente um deles e os compromissos são para o bloco.
Atualmente, 44 terminais, ou 75,8% do total do tráfego de passageiros do país, são administrados por operadores privados. Segundo a Anac, se os 3 lotes do leilão desta quinta-feira forem arrematados, o percentual de passageiros pagos movimentados no mercado brasileiro atendidos por operadores privados chegará a 91,6%. (G1 / Folha)
PoderData: 40% aprovam e 56% desaprovam governo Bolsonaro
O governo de Jair Bolsonaro (PL) é aprovado por 40% e desaprovado por 56% do eleitorado brasileiro, mostra pesquisa PoderData realizada de 14 a 16 de agosto de 2022. Os que não sabem como responder somam 4%. As taxas variaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação à rodada anterior da pesquisa, realizada 15 dias antes, e vêm registrando estabilidade nos últimos levantamentos. A desaprovação tem oscilado na faixa de 52% a 57% desde meados de fevereiro, enquanto a aprovação variou de 35% a 41% no mesmo período.
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a taxa de aprovação da atual gestão palaciana é de 45%, 5 pontos percentuais acima da registrada no eleitorado como um todo.
Esta é a primeira rodada do Poderdata depois do início do pagamento do reajuste para R$ 600 do Auxílio Brasil. O novo valor será pago em 5 parcelas até dezembro. A primeira parte foi liberada em 9 de agosto e segue até o próximo dia 22. É preciso considerar, no entanto, que a margem de erro da pesquisa é mais alta quando só se considera este público: 3,4 p.p. (Poder360)
Reajustes para Judiciário e Ministério Público podem custar R$ 15,7 bi até 2025
O reajuste de 18% nos salários de integrantes do Judiciário e do Ministério Público Federal deve custar R$ 15,7 bilhões até 2025, segundo estimativas da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado.
Os cálculos consideram que a proposta de aumento, que foi apresentada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e ainda depende de aprovação do Congresso Nacional, será estendida a todos os membros e servidores dos tribunais federais, bem como ao MPF.
Com o aumento, o vencimento mensal dos integrantes do STF passaria a R$ 46,3 mil. Hoje, esse valor é de R$ 39,3 mil.
Segundo a IFI, o aumento de 18% teria impacto de R$ 1,8 bilhão nas contas da União em 2023, R$ 5,5 bilhões em 2024 e R$ 6,3 bilhões a partir de 2025. O valor é crescente porque a proposta do Supremo prevê um reajuste em quatro parcelas de 4,5%.
A conta, no entanto, desconsidera o efeito cascata provocado sobre outras carreiras, que também demandam reajustes. Essa pressão já foi detectada e está no radar de integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL). (Folha)
Segundo Paulo Guedes, para pagar Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023, basta aprovar reforma tributária
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o plano para financiar o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 passa pela aprovação da reforma tributária.Segundo ele, apenas a tributação de lucros e dividendos já é suficiente para bancar os R$ 52 bilhões necessários para tornar permanente o valor médio do benefício em R$ 600 e ainda sobra para corrigir a tabela do Imposto de Renda. (Valor)
Lorena Laudares | Mestre em Ciência Política
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