Gávea Macro FIC FIM
Fundada em 2003 por Armínio Fraga e Luiz Fraga, a Gávea Investimentos é uma gestora de recursos independente focada na gestão de fundos Multimercado e Private Equity. A gestora possui uma estratégia de investimento que segue uma filosofia fundamentalista, partindo de uma análise top down, e que busca proporcionar ao cotista uma exposição global. Com isso, os fundos de multimercado da casa são todos derivados dessa mesma estratégia macro, cada um com a sua especificidade e risco. Atualmente, a Gávea possui um AUM (ativos sob gestão) de R$ 19 bilhões, com maior concentração na estratégia multimercado.
Time de gestão e análise:
Bacharel e mestre em economia pela PUC-Rio e com um PHD em economia pela universidade de Princeton, Armínio Fraga Neto é sócio-fundador da Gávea Investimentos e Co-CIO dos fundos multimercado e Private Equity. Com mais de 35 anos de experiência no mercado financeiro, ocupou cargos como o de Presidente do Banco Central durante o governo FHC, Diretor de Gestão com foco em mercados emergentes do Soros Fund Management em Nova York, Vice-Presidente do Salomon Brothers em Nova York com foco em operações de arbitragem em mercados emergentes e foi economista-chefe no Banco Garantia. Armínio foi Professor na Universidade de Columbia, Wharton School, PUC-Rio e FGV-Rio. Atualmente, é membro do Group of Thirty e do Council on Foreign Relations, além de membro de conselhos de outras entidades filantrópicas.
Formado em economia pela PUC-Rio e com um MBA em finanças pela Thunderbird, Luiz Henrique Fraga é sócio-fundador da Gávea Investimentos e Co-CIO dos fundos de Private Equity. Tem mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e ocupou cargos como o de Presidente da Latinvest Asset Management e sócio de sua controladora, a Globalvest Management Company, uma das maiores gestoras independentes dos Estados Unidos com foco em investimento privado e quase privado (PIPE ilíquido) da América Latina. Antes disso, trabalhou no Bear Stearns, onde foi diretor de Mercados Emergentes em Nova York, chefiou as atividades de Finanças Corporativas e Investment Banking no Brasil e ocupou posições de chefia nas áreas de trading de renda fixa e renda variável, como responsável pela carteira proprietária do BS na América Latina. Também foi Diretor da filial do Unibanco em Nova York e trabalhou na divisão de Corporate Banking do Citibank no Brasil.
Gabriel Srour é Co-CIO dos fundos multimercado, junto com Armínio, e é bacharel em Economia pela PUC-Rio. Com mais de 17 anos de experiência no mercado financeiro, Gabriel ingressou na Gávea em 2003 como gestor da carteira global de moedas e renda fixa e tornou-se sócio no final de 2004. Anteriormente, atuou como estrategista no Departamento de Finanças do Banco BBM e lecionou no Departamento de Economia da PUC-Rio.
A equipe de investimentos da estratégia dos fundos de Multimercado é composta por 26 pessoas: os dois gestores principais, Armínio Fraga e Gabriel Srour, três portfolio managers e nove economistas.
Estratégia Gávea Macro:
O Gávea Macro FIC FIM é um fundo multimercado que atua nos mercados de juros, bolsa e moedas. Embora o fundo seja destinado para investidores em geral, ou seja, pode alocar apenas 20% do seu patrimônio em investimentos sediados no exterior, a casa possui uma estrutura que a permite ficar com até 90% do risco alocado em ativos internacionais. Isso é feito através de um “fundo margem” internacional que opera de forma alavancada. Através dessa estrutura, a gestora consegue que os 20% do patrimônio do Gávea Macro FIC FIM, que são aplicados no veículo internacional, representem 90% do risco do fundo com um todo. Os 80% restantes do patrimônio do fundo ficam alocados em LFTs ou nas posições que a gestora faz no mercado local.
O processo de investimento do Gávea Macro FIC FIM, ou o “Country Picking”, como a gestora gosta de se referir, parte de um acompanhamento macro das economias globais e selecionam as que possuem visão mais clara. Uma vez identificada uma oportunidade, a gestora então realiza uma análise mais aprofundada do país de forma a entender o micro e identificar qual a melhor forma de se posicionar e capitalizar em cima das oportunidades nos juros, nas moedas, no equity (ou nos três). Para auxiliar nesse processo de identificação de oportunidades, a gestora conta com uma equipe de consultores especializados, espalhados pelo mundo inteiro, e que munem a equipe de gestão com informações locais de primeira mão.
Dependendo do contexto do cenário global, o fundo se posiciona de forma direcional ou não. Em momentos de maior incerteza, nos quais a gestora não tem uma visão clara do rumo dos mercados globais, ela opta por se posicionar através de trades relativos. Por outro lado, em momentos de menor incerteza o fundo tende a se posicionar de forma mais direcional. Cabe ressaltar, também, que as posições em ações feitas no exterior tendem a ser via índice, as alocações em “single names”, compradas ou vendidas na ação da empresa, acabam sendo feitas majoritariamente no mercado local.
Processo decisório:
O processo decisório do fundo é feito em um comitê de investimento com todos os integrantes da equipe de gestão. Neste comitê são apresentados os cases de investimento, de forma a promover a discussão e troca de conhecimento entre o time envolvido na gestão. Após o comitê, Armínio Fraga e Gabriel Srour têm discricionariedade de alocação sobre 70% do risco do fundo, enquanto os 30% restantes são divididos entre os três portfolio managers (PMs). A alocação de risco entre os quatro PMs é feita por meritocracia, à medida que um PM apresenta uma sucessão de posições vencedoras ele ganha uma parcela maior de risco e também pode ter a sua posição implementada no book core do Armínio e Gabriel.
Gestão de risco:
A equipe de risco participa ativamente de todos os comitês de investimento e realiza o controle diário das posições através da utilização de um sistema proprietário. O sistema permite que a gestora faça um monitoramento em tempo real, assim como, permite o backtest de diversos cenários de stress. Nos controles, o fundo admite um limite de VaR de 15% em três dias.
Posições:
Em julho, o fundo aumentou a posição liquidamente comprada em bolsa global e manteve um portfólio de caráter mais relativo em moedas e juros globais. Em termos de atribuição de performance, os principais ganhos do mês vieram de posições compradas em bolsa global e posições relativas compradas em moedas de países desenvolvidos e vendidas no Euro. Porém, estratégias em juros na América Latina subtraíram retorno.
Mercados de atuação e performance:
TESOURO | CRÉDITO PRIVADO | MOEDAS | AÇÕES | DERIVATIVOS | ALAVANCAGEM |
✓ | X | ✓ | ✓ | ✓ | ✓ |
Cesta de Desenvolvidos x Euro | Ações Brasil e Int’l | Opções, Futuros |
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