Futuros de Wall Street operam em queda em dia de Ata do FOMC
NESTA MANHÃ
Nesta Manhã: Futuros de Wall Street operam em queda em dia de Ata do FOMC.
- As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, após sinais de que o governo chinês está disposto a dar mais apoio para conter a desaceleração da economia. O índice Xangai Composto subiu 0,45%, após relatos de que o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu mais estímulos fiscais por meio de emissões de bônus do governo e pediu a autoridades locais de seis províncias para adotar mais medidas de incentivo ao crescimento. Enquanto o Nikkei valorizou 1,23% e o Hang Seng avançou 0,46%.
- Na Europa, as bolsas operam mistas e sem força, depois de acumularem ganhos em pregões recentes, enquanto investidores digerem indicadores locais de crescimento e inflação. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,34%.
- O PIB da zona do euro cresceu 0,6% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, de acordo com revisão divulgada pela Eurostat. O resultado ficou abaixo da estimativa original e também da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, de alta de 0,7%. Na comparação anual, houve expansão de 3,9% entre abril e junho, também um pouco menor do que o cálculo inicial e a projeção do mercado, de 4%.
- O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido foi de 10,1% em julho na comparação anual, de acordo com o ONS. Especialistas esperavam alta de 9,4%. Essa foi a taxa de inflação mais alta em mais de quatro décadas e o aumento mais rápido nos preços registrado em um dos países ricos do G7 desde que a atual pressão inflacionária começou, no início de 2021. Ao passo que, com relação ao mês anterior, os preços subiram 0,6%, acima da previsão de analistas de 0,4%. O núcleo do CPI avançou 6,2% na comparação, enquanto a expectativa era de uma alta de 6,0%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no negativo.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,86%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 0,43%, a US$ 92,74 o barril.
- O ouro recua 0,22%, a US$ 1.772,05 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 23,7 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-10 (Ago)
- 09:30 EUA: Vendas no Varejo (Jul)
- 15:00 EUA: Ata da Reunião de Política Monetária do FOMC
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa mostrou indecisão em boa parte do dia, oscilando em torno da estabilidade, mas se firmou em alta no meio da tarde e fechou com valorização de 0,43%, aos 113.512,38 pontos.
Os juros futuros fecharam a sessão perto dos ajustes anteriores, após percorrerem boa parte do dia em alta, em movimento de realização de lucros. Em dia de agenda e noticiário esvaziados, a correção das taxas perdeu força no começo da tarde, com a melhora do apetite ao risco que alimentou as bolsas e reduziu o ímpeto do dólar. O petróleo aprofundou as perdas, o que também favoreceu o fluxo vendedor no mercado de juros.
Ao passo que o dólar se manteve em alta desde a abertura da sessão de negócios, encerrando o dia com valorização de 0,96%, a R$ 5,1410.
EXTERIOR
Após sessão volátil, as bolsas de Nova York fecharam sem sinal único. Na véspera da publicação da ata da reunião monetária mais recente do Fed, as operações foram favorecidas por resultados financeiros fortes de gigantes varejistas. Além disso, foram acompanhados indicadores econômicos fracos nos Estados Unidos. O Dow Jones subiu 0,71%, enquanto o S&P 500 avançou 0,19% e o Nasdaq caiu 0,19%.
Os juros dos Treasuries não tiveram sinal único. Os retornos atingiram máximas no dia após dado do setor imobiliário nos Estados Unidos, mas o movimento não perdurou, com investidores também na expectativa pela publicação da ata do Fed. Enquanto o índice DXY recuou 0,06%, sem impulso.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
As construções de moradias iniciadas tiveram recuo de 9,6% em julho, na comparação com junho, conforme informou o Departamento do Comércio, ao ritmo anualizado de 1,446 milhão. Contudo, analistas ouvidos pelo WSJ previam queda menor, de 2,5%, ao ritmo de 1,52 milhão. Além disso, o dado de junho foi revisado, de 1,559 milhão a 1,599 milhão. Ao passo que a permissão para novas construções caiu 1,3%, à taxa anualizada de 1,674 milhão em julho. A projeção, nesse caso, era de recuo de 3,3%, ao ritmo anualizado de 1,63 milhão. O dado de junho também foi revisado nesse caso, de 1,685 milhão a 1,696 milhão.
A produção industrial dos Estados Unidos teve crescimento de 0,6% em julho, na comparação com o mês anterior, de acordo com o Federal Reserve. No entanto, analistas ouvidos pelo WSJ previam crescimento menor, de 0,3%. Além disso, o dado de junho foi revisado, de uma contração de 0,2% frente ao mês de maio para estabilidade.
POLÍTICA NO BRASIL
Pesquisa nacional da Quaest para presidente da República realizada entre os dias 11 e 14 de agosto apresenta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da simulação de primeiro turno com 45% das intenções de voto. Na sequência, estão o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%; o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%; e a senadora Simone Tebet (MDB), com 3%. Os outros seis postulantes não pontuaram. Os indecisos são 6%; e os que afirmam intenção de votar nulo ou em branco, outros 6%. Tanto Lula como Bolsonaro variaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior, realizada no início do mês. Na simulação de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 51% a 38%. O resultado é quase idêntico ao da pesquisa anterior (51% a 37%). Mas sugere tendência de aproximação se comparado com o levantamento de julho (53% a 34%). (Valor)
Com 27 das 81 cadeiras em disputa, o Senado Federal deve ter um alto índice de renovação nas eleições deste ano. Isso porque, já na largada da corrida eleitoral, apenas 12 dos atuais senadores em fim de mandato vão concorrer à reeleição. Oito senadores em fim dos mandatos iniciados em 2015 não vão disputar nenhum cargo na eleição deste ano. Outros sete vão concorrer a cargos na Câmara dos Deputados, governos estaduais, suplência ao Senado e até à Presidência. (Folha)
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