Mercados operam sem direção definida na expectativa da divulgação do Payroll
NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Mercados operam sem direção definida na expectativa da divulgação do Payroll.
- As bolsas asiáticas fecharam em alta, ao passo que investidores observam à redução de tensões geopolíticas ligadas a Taiwan e na expectativa para novos dados do mercado de trabalho dos EUA. O índice acionário Nikkei subiu 0,87% em Tóquio, ajudado por ações de empresas que divulgaram balanços positivos, enquanto o Hang Seng avançou 0,14% e o Xangai Composto teve alta de 1,19%.
- Na Europa, as bolsas operam sem força, exibindo um tom negativo, enquanto investidores mantêm a cautela antes da divulgação de novos números do mercado de trabalho dos EUA. Desse modo, o índice acionário Stoxx Europe 600 recua 0,26%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem sinal definido.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,70%.
- Os contratos futuros do Brent avançam 0,02%, a US$ 94,14 o barril.
- O ouro recua 0,35%, a US$ 1.784,75 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 23,2 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-DI (Jul)
- 09:00 Brasil: Produção de Veículos Anfavea (Jul)
- 09:30 EUA: Taxa de Desemprego Payroll (Jul)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Em dia sem sinal único em Wall Street, o Ibovespa voltou a mostrar rumo próprio, com alta de 2,04%, aos 105.892,22 pontos. A recuperação se faz acompanhar por entrada de recursos estrangeiros na B3, quando sinais hawkish de autoridades do Fed e a cautela em torno de Taiwan impulsionaram a bolsa brasileira, beneficiada por algum avanço nas commodities.
Ao mesmo tempo, os juros futuros tombaram na sessão pós Copom, dada a leitura do comunicado indicando que, se o ciclo de alta ainda não chegou ao fim, está perto. Já em baixa firme pela manhã, o dólar acelerou o ritmo de queda ao longo da tarde, fechando com desvalorização de 1,12%, a R$ 5,2200.
EXTERIOR
Os mercados acionários de Nova York fecharam sem direção definida. Investidores monitoram balanços corporativos, no entanto, o quadro geral foi de pouco impulso, após fortes ganhos no pregão anterior. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,26%, enquanto o S&P500 caiu 0,08% e o Nasdaq avançou 0,41%.
Os retornos dos Treasuries fecharam mistos, com a ponta longa em alta. A sessão foi marcada por preocupações renovadas com a economia global e com a possibilidade de recessão. Ao passo que o índice DXY teve queda de 0,76%, acompanhando a alta de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE).
Presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester ressaltou que é “imperativo” que a inflação nos EUA seja controlada, de forma a não prejudicar o crescimento econômico e obrigar o BC a subir os juros mais agressivamente no futuro. “Neste momento, não há tradeoff” a considerar entre inflação e atividade para decidir subir os juros, argumentou.
O Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa básica de juros em 50 p.p., a 1,75%, em mais uma tentativa de combater a inflação, que está no maior nível em mais de quatro décadas. A decisão do BC inglês veio em linha com a expectativa de analistas. Trata-se da sexta vez consecutiva que o BC inglês eleva os juros desde o fim do ano passado. Até junho, porém, o BoE vinha aumentando a taxa em 25 pontos-base por vez.
Em ata da reunião, o BoE prevê que a inflação anual ao consumidor (CPI) atingirá o pico de 13,2% no quarto trimestre. Além disso, o BoE projeta que a economia britânica entrará em recessão a partir do último trimestre de 2022. A recessão, de acordo com o BC inglês, deverá se estender por cinco trimestres.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
Apesar de projetar um resultado no azul para as contas públicas deste ano, o governo deve encaminhar ao Congresso até o fim do mês uma proposta de Orçamento para 2023 com saldo novamente no vermelho e déficit pouco menor do que os R$ 65 bilhões autorizados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. A avaliação de membros da equipe econômica ouvidos pela Folha é que os impactos com o Auxílio Brasil, o reajuste do funcionalismo, a correção da tabela do Imposto de Renda e os subsídios aos combustíveis são hoje os quatro principais desafios na mesa para fechar as contas do primeiro ano do próximo mandato presidencial.
POLÍTICA NO BRASIL
A taxa de desaprovação do governo subiu 5 pontos percentuais em 2 meses, De acordo com a pesquisa PoderData realizada de 31 de julho a 2 de agosto de 2022. Hoje, 57% reprovam e 39% aprovam a gestão Jair Bolsonaro (PL). Os números variaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa em relação à rodada anterior, realizada de 17 a 19 de julho. Na época, a aprovação estava em 41% e a desaprovação em 55%. (Poder 360)
Além disso, a pesquisa PoderData também indica que 65% das pessoas que receberam alguma parcela do Auxílio Brasil no último mês desaprovam o governo Bolsonaro. Há 15 dias, a taxa estava em 55%. Entre os que são beneficiários do programa substituto ao Bolsa Família, 32% aprovam a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Já entre aqueles que dizem não ter recebido alguma parcela do benefício no mês anterior da pesquisa, a taxa de aprovação é de 39%, enquanto a de reprovação é 58%. (Poder 360)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o projeto de lei que cria um piso nacional salarial para os enfermeiros, mesmo sem fonte de financiamento definida. O impacto para a rede pública e privada hospitalar será de pelo menos R$ 16 bilhões. A proposta foi aprovada ano passado pelo Senado e em maio pela Câmara, com forte mobilização dos enfermeiros – apelo que teve mais repercussão por causa do período eleitoral próximo. Apenas o partido Novo se manifestou contra e as demais siglas apoiaram. Pelo texto, o piso de enfermeiros será de R$ 4.750, enquanto o de técnicos de enfermagem deve ser de R$ 3.325. O piso estabelecido para auxiliares de enfermagem e para parteiras é de R$ 2.375 e R$ 2.375, respectivamente. (Valor)
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