Bolsas globais avançam com o bom humor de Wall Street

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Bolsas globais avançam com o bom humor de Wall Street.
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, seguindo Wall Street. O índice acionário japonês Nikkei saltou 2,67%, enquanto o Hang Seng avançou 1,1% em Hong Kong e o Xangai Composto teve alta de 0,77%.  
  • Na Europa, as bolsas operam sem direção definida, mantendo apetite por risco após Nova York ajudar a melhorar o sentimento dos mercados globais, mas com ganhos limitados pela expectativa de que o BCE eleve os juros na quinta-feira (21). Assim, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,31%. 
  • O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido aumentou 9,4% no ano, a leitura mais alta desde abril de 1982, conforme dados do ONS. Economistas consultados pelo WSJ esperavam que a inflação chegasse a 9,3%.
  • O índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha saltou 32,7% em junho ante igual mês de 2021, de acordo com dados publicados pela Destatis. A taxa anual do PPI desacelerou de 33,6% em maio. Em comparação ao mês anterior, o índice subiu 0,6% em junho.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no negativo.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,97%
  • Os contratos futuros do Brent recuam 1,46% a US$ 105,78 o barril.
  • O ouro cai 0,23%, a US$ 1.707,47 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 23,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 11:00 EUA: Vendas de Casas Usadas (Jun)
  • 11:00 Zona do Euro: Confiança do Consumidor (Jul)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa acompanhou os ganhos em Nova York e fechou em alta de 1,37%, aos 98.244,80, ainda que com giro financeiro fraco, em torno de R$ 18,8 bilhões. 

Os juros futuros voltaram a fechar em alta, desafiando a melhora do apetite global ao risco que manteve o dólar em baixa generalizada. Em tese, o exterior favorável e a agenda e noticiário esvaziados dariam condições para uma correção da disparada dos prêmios recentes, contudo fatores técnicos e receios com o quadro fiscal e eleitoral acabaram por adicionar cautela. O dólar, com a alta em Wall Street e com o enfraquecimento global da moeda americana, recuou no mercado doméstico em 0,09%, a R$ 5,4200.

A Petrobras anunciou redução de 4,9% no preço médio de venda da gasolina por suas refinarias. A partir desta quarta (20), o litro do combustível será vendido, em média, por R$ 3,86, um corte de R$ 0,20. É a primeira queda no preço da gasolina vendida pelas refinarias da estatal desde dezembro de 2021. Em nota, a estatal disse que o corte anunciado acompanha a evolução das cotações internacionais “e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”. Com o recuo do petróleo nas últimas semanas, era crescente a pressão de aliados e apoiadores do governo por cortes na gasolina.

EXTERIOR

 Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos robustos. Investidores continuaram a monitorar balanços, no entanto, houve espaço para lucros generalizados pelos setores. O índice Dow Jones fechou em alta de 2,43%, enquanto o S&P 500 subiu 2,76% e o Nasdaq avançou 3,11%. 

Os rendimentos dos Treasuries subiram, em meio ao maior apetite por risco por parte dos investidores. No radar, esteve o dado de construções de moradias nos Estados Unidos, enquanto operadores seguem avaliando possíveis impactos sobre a decisão do Fed, na próxima semana.

O euro operou em alta ante o dólar, impulsionado pela perspectiva de que o BCE possa surpreender e elevar os juros da zona do euro em 50 bps, na próxima quinta-feira, ao invés de os 25 bps indicados na ata da última reunião. Assim, o movimento derrubou o índice DXY, que fechou em baixa de 0,64%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

As construções de moradias iniciadas nos Estados Unidos tiveram queda de 2% em junho ante maio, à taxa anualizada de 1,559 milhão, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Comércio. Abaixo das expectativas de +1,4%, conforme previsto pelos analistas consultados pelo WSJ. Além disso, o total de permissões para novas obras caiu 0,6% na comparação mensal de junho, a 1,685 milhão.

POLÍTICA NO BRASIL

 Pesquisa PoderData realizada de 17 a 19 de julho mostra estabilidade no cenário mais provável de 2º turno na sucessão presidencial. Atualmente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 51% das intenções de voto em um conflito direto contra Jair Bolsonaro (PL). O atual presidente da República marca 38%, uma desvantagem de 13 pontos. A simulação de 2º turno é feita com os 2 candidatos a cada duas semanas. Lula oscilou 1 ponto percentual para cima em 15 dias, ao passo que Bolsonaro repetiu o desempenho da rodada anterior. Enquanto, no cenário de 1º turno pesquisado, que inclui 12 candidatos, Lula tem 43% e Bolsonaro, 37%. Os números mostram que um 2º turno entre os 2 nomes é o cenário mais provável no momento. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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