Mercados operam sem direção definida após lockdown em regiões chinesas

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Mercados operam sem direção definida após lockdown em regiões chinesas.
  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, após a China decretar restrições à mobilidade em duas regiões, na província de Anhui, que enfrentam um surto de coronavírus. As medidas reavivam as incertezas sobre a rígida estratégia de Pequim no combate à doença, que tem provocado considerável desaceleração da segunda maior economia do planeta. Assim, o Nikkei fechou com alta de 0,84%, o Hang Seng recuou 0,13% e o Xangai Composto avançou 0,53%.
  • Na Europa, as bolsas sobem, com desaceleração da inflação ao produtor na zona do euro em maio. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,97%.
  • O índice de preços ao produtor (PPI) saltou 36,3% em maio na zona do euro, na comparação anual, perdendo força ante o acréscimo anual de 37,2% observado em abril, conforme dados publicados pela Eurostat. É a primeira vez desde maio de 2020 que o indicador registra desaceleração. O resultado veio abaixo do consenso de analistas consultados pelo WSJ, que previam alta de 36,8%.
  • Feriado de Dia da Independência nos EUA.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam em baixa. 
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,21% a US$ 111,40 o barril.
  • O ouro tem baixa de 0,31%, a US$ 1.805,47 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado EUA – Dia da Independência 
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 10:30 Brasil: Balanço Orçamentário

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa acompanhou a melhora ao longo da tarde em Nova York e fechou no positivo, com alta de 0,42%, aos 98.953,90 pontos. No exterior o mercado acompanhou as leituras finais dos PMIs industriais dos EUA, Europa e China, enquanto no Brasil a perspectiva fiscal continua a ser acompanhada com apreensão. 

Os juros futuros encerraram a sessão em queda. O temor de recessão global traduzido no recuo expressivo dos rendimentos dos Treasuries trouxe alívio às taxas locais em geral, prevalecendo a pressão contrária à alta do dólar e do petróleo. Além disso, a busca global pela moeda americana diante de sinais de perda de fôlego da atividade na Europa e nos Estados Unidos, aliada ao aumento da percepção de risco fiscal com a tramitação da PEC dos Combustíveis no Congresso, pautou os negócios no mercado de câmbio. Desse modo, o dólar fechou em alta de 1,66%, a R$ 5,3210. 

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York tiveram sessão volátil, com abertura negativa e oscilando entre ganhos e perdas nas primeiras horas do pregão. Mais adiante, houve ganho de fôlego, com investidores avaliando indicadores e potenciais ajustes nas apostas sobre a política monetária do Fed. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,05%, enquanto o S&P avançou 1,06% e o Nasdaq subiu 0,90%. Ao passo que na comparação semanal, os índices tiveram queda de 1,28%, 2,21% e 4,13%, respectivamente.

Os rendimentos dos Treasuries caíram e acumularam perdas de até 7% ao longo da semana. As preocupações sobre uma possível recessão nos Estados Unidos em paralelo às expectativas sobre aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed) permeiam as negociações. Dados fracos da indústria americana também pressionaram os juros dos títulos.

Ao passo que o índice DXY subiu 0,43%, com o euro e a libra em baixa, após indicadores locais. Apesar de dados dos Estados Unidos terem sido mistos, o quadro amparou avanço do índice, na primeira sessão do semestre e com perspectiva de aperto monetário pelo Fed. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) dos Estados Unidos medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) de Chicago caiu de 56,1 em maio para 53,0 em junho, de acordo com a pesquisa da própria instituição. A expectativa era de 54,3, de acordo com analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Ao passo que o índice de gerentes de compras (PMI) industrial dos EUA da pesquisa da S&P Global caiu de 57,0 em maio a 52,7 em junho, conforme pesquisa final divulgada. No entanto, a expectativa de analistas consultados pelo WSJ era de queda a 52,0.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

 O Índice de Gerente de Compras (PMI) industrial do Brasil recuou a 54,1 pontos em junho, após 54,2 em maio, conforme divulgado pela S&P Global. Contudo, o resultado mantém o indicador acima do nível neutro, de 50 pontos, o que sinaliza expansão do setor. Desse modo, a média no segundo trimestre foi de 53,4 pontos, acima dos 49,9 registrados no período de janeiro a março.

POLÍTICA NO BRASIL

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou na sexta-feira (1º) que a intenção do Executivo é que a PEC que amplia e cria benefícios sociais seja anexada à PEC dos Biocombustíveis, já em tramitação. Ambas, de acordo com ele, seriam votadas em plenário sem alterações antes do recesso parlamentar. A estratégia do governo atropelará o rito normal de uma PEC na Câmara. Dessa forma, impedirá, por exemplo, que emendas sejam propostas pelos partidos de oposição para alterar o projeto, já que a fase de apresentação de sugestões ao texto pelos parlamentares ocorre na comissão especial e precisa do apoio de 171 deputados. Qualquer alteração feita teria que passar de novo pelo Senado. Embora contestável do ponto de vista regimental, essa manobra já foi utilizada pelo governo para aprovar a PEC dos Precatórios ano passado. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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