Bolsas europeias operam em baixa após divulgação de dados econômicos
NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Bolsas europeias operam em baixa após divulgação de dados econômicos.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única. Na China e em Hong Kong, as bolsas foram sustentadas por promessas de mais apoio à economia chinesa, enquanto no resto do continente os mercados foram pressionados por crescentes riscos de recessão nos EUA. Ao passo que no Japão, a alta foi garantida pelo bom desempenho de ações de seguradoras. Desse modo, o índice Xangai Composto subiu 1,62%, o Hang Seng teve ganho de 1,26% e o Nikkei avançou 0,08%.
- O presidente da China, Xi Jinping, disse que Pequim irá fortalecer ajustes na política macroeconômica e adotar mais medidas, como parte de esforços para atender às metas de desenvolvimento econômico e social estabelecidas para este ano e minimizar os impactos da pandemia de covid-19.
- As bolsas europeias operam em baixa, após dados indicarem que a atividade econômica na zona do euro desacelerou significativamente no mês, ampliando temores de uma possível recessão. Assim, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,70%.
- O índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro caiu de 54,8 em maio para 51,9 em junho, atingindo o menor nível em 16 meses, de acordo com dados divulgados pela S&P Global. Apesar de queda, a leitura acima de 50 pontos indica que a atividade segue expandindo. No entanto, ficou abaixo da expectativa de 53,9.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,12%.
- Os contratos futuros do Brent cedem 0,31% a US$ 111,39 o barril.
- O ouro recua 0,47%, a US$ 1829,08 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 20,7 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
- 10:45 EUA: PMI Industrial (Jun)
- 11:00 EUA: Discurso de Jerome Powell, Presidente do Fed
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa fechou pelo 4° dia seguido abaixo dos 100 mil pontos, emendando mais uma sessão de queda. Com poucos desdobramentos que fizessem preço a partir da agenda doméstica, o Ibovespa flutuou a alguma distância, observando NY. Dessa forma, fechou com perda de 0,17%, aos 99.522,32 pontos.
Os juros fecharam em queda firme, influenciados pelo mercado internacional. O forte recuo no rendimento dos Treasuries, a fraqueza do dólar e os preços do petróleo em baixa encorajaram a montagem de posições vendidas de olho nos prêmios da curva dos contratos de DI, num dia de agenda e noticiário doméstico escassos. Ao passo que o dólar se firmou em alta, em meio a uma deterioração do mercado internacional. Desse modo, encerrou em subindo 0,47%, a R$ 5,1780.
EXTERIOR
Os mercados acionários de Nova York fecharam em baixa modesta. Após uma abertura em queda, os índices ganharam fôlego e passaram a subir, em meio a declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, mas oscilaram adiante e, no fim do dia, voltaram ao território negativo. Assim, o índice Dow Jones cedeu 0,15%, o S&P 500 caiu 0,13% e o Nasdaq recuou 0,15%.
Os rendimentos dos Treasuries caíram, diante das preocupações renovadas sobre uma possível recessão nos Estados Unidos. Ao passo que o dólar recuou ante as principais divisas, ajustando parte dos fortes ganhos recentes. Discussões sobre crescentes riscos de recessão da economia americana, diante do aperto monetário agressivo do Fed, também foram acompanhadas. Desse modo, o índice DXY fechou em queda de 0,23%.
O presidente do Fed reafirmou o compromisso da instituição com o controle inflacionário. Para Powell, é possível que o BC tenha sucesso no aperto monetário sem causar recessão, embora ele tenha admitido que isso pode ainda ocorrer.
POLÍTICA NO BRASIL
Preso na manhã desta quarta-feira durante uma operação da Polícia Federal, o ex-ministro da Educação e ex-reitor do Mackenzie Milton Ribeiro é suspeito de estar envolvido num esquema irregular de liberação de dinheiro da pasta a prefeituras. O esquema contaria ainda com a participação de dois pastores evangélicos sem cargos públicos: Gilmar Santos e Arilton Moura, também presos. O episódio amplia a turbulência na campanha bolsonarista num momento em que, até então, a preocupação era com a crise da Petrobras, a alta dos combustíveis, e para agravar o quadro, o reajuste em até 64% da cobrança extra na conta de luz, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Valor)
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