Mercados no exterior operam com viés de alta, após fortes quedas na última semana

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NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Mercados no exterior operam com viés de alta, após fortes quedas na última semana.
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção definida, à medida que investidores digeriram a decisão do banco central chinês de deixar seus principais juros inalterados e especularam sobre as chances de uma recessão nos EUA. Desse modo, o índice japonês Nikkei caiu 0,74%, o Xangai Composto ficou estável, com perda marginal de 0,04%, e o Hang Seng avançou 0,42%.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, tentando recuperar as perdas da última semana, que foi marcada por temores sobre o impacto do aperto de políticas monetárias na economia global. Assim, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,44%.
  • O mercado acionário em Nova York não abrirá devido ao feriado de Juneteenth nos EUA. 
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,23%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,31% a US$ 112,77 o barril. As commodities refletem as preocupações em torno do crescimento global. O petróleo bruto recuou perto de 7% na sexta-feira (17).
  • O ouro está caindo 0,11%, a US$ 1.838,35 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Pesquisa Focus
  • Feriado EUA – Juneteenth

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Após o feriado, na quinta-feira (16), com quedas robustas no exterior, combinado com o aumento de combustíveis, o Ibovespa buscou alinhamento. Dessa forma, recuou 2,9% no dia e acumulou queda de 5,36% na semana. 

Uma conjuntura de fatores externos ruins para moedas emergentes e um ambiente doméstico politicamente tenso deram o tom dos ativos. Fortalecida no exterior, a moeda americana escalou 2,35% sobre o real, a R$ 5,1450. Apesar de a disparada do câmbio e do reajuste dos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras na sexta (17), os juros futuros encerraram em queda firme, sobretudo os com vencimentos no médio e longo prazos.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas, com certo alívio no pregão de sexta (17), após o agressivo aperto monetário do Fed e temores por recessão nos EUA levarem os índices aos níveis registrados no fim de 2020. Desse modo, o Dow Jones fechou em queda de 0,13%, o S&P 500 avançou 0,22% e o Nasdaq alta de 1,43%. Enquanto na semana os índices registraram baixa de 4,79%, 5,79% e 4,74%, respectivamente.   

Ao passo que o DXY registrou forte alta, de 1,03%, após a decisão do BoJ de manter a política monetária relaxada derrubar o iene às mínimas desde 1998. Além disso, a libra também foi destaque negativo em meio a incertezas sobre os planos do BoE. Dessa forma, o índice acumula alta de 0,53% na semana. Os Treasuries operaram sem direção única, enquanto investidores repercutiram o posicionamento de dirigentes do Fed sobre as perspectivas de política monetária. 

POLÍTICA NO BRASIL

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) um aumento de 5,18% no preço da gasolina e um reajuste de 14,26% no valor do diesel vendido em suas refinarias. Com isso, o preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro a partir de sábado. Em um comunicado divulgado, de acordo com a Petrobras, diante da mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$2,96 a cada litro vendido na bomba. (Valor)

Na ofensiva do Congresso e do governo contra a Petrobras, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reúne hoje (20) líderes dos partidos governistas e de oposição para discutir medidas que reduzam os preços dos combustíveis. Entre as propostas estão aumentar a taxação sobre os lucros da companhia, para subsidiar categorias como caminhoneiros e taxistas, taxar a exportação de petróleo e abrir uma CPI para investigar a empresa. O movimento se dá após a Petrobras anunciar reajustes da gasolina e do diesel na sexta-feira (17), o que levou a reações irritadas do presidente Jair Bolsonaro e de Lira. (Valor)

Para mais notícias de Brasília, acesse o Panorama Político.

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