Petrobras, janela partidária, eleições e mais destaques de Brasília
Confira as últimas atualizações para você começar seu dia com tudo que precisa saber sobre política.
DESTAQUES DE BRASÍLIA
- Indefinição na Petrobras
- A reorganização de forças em Brasília: saldo da janela partidária
- Governo bloqueia R$ 1,7 bilhão em emendas de relator para arcar com aumento de subsídio
- Leite se aproxima de Simone Tebet e MDB
- Mineração em terras indígenas
- A semana no Senado
Indefinição na Petrobras
Depois de o empresário Rodolfo Landim ter desistido, no domingo, de concorrer à presidência do conselho de administração da Petrobras, ontem foi a vez do economista Adriano Pires, também indicado pela União, abandonar a candidatura a presidente-executivo da companhia. O secretário especial de desburocratização, gestão e governo digital, Caio Mario Paes de Andrade, homem de confiança do ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a ser cogitado para a presidência da Petrobras. A Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) da estatal está marcada para o dia 13 de abril. (Valor)
A reorganização de forças em Brasília: saldo da janela partidária
Terminou na sexta passada (01) a janela partidária, período no qual aqueles eleitos para cargos com votação proporcional podem trocar de partido sem prejuízo de seus mandatos. Com isso, houve uma reorganização de forças em Brasília: o União Brasil, fruto da fusão do PSL (ex-legenda do Bolsonaro) com o DEM, teve uma debandada de 34 deputados. Por outro lado, o PL (nova legenda do Presidente) atraiu 32 parlamentares. O PP, de Ciro Nogueira e Arthur Lira e o Republicanos, que juntos formam a base de apoio de Bolsonaro também ganharam novos membros e somam 168 cadeiras. (Câmara dos Deputados)
Governo bloqueia R$ 1,7 bilhão em emendas de relator para arcar com aumento de subsídios
O Poder Executivo bloqueou R$ 1,722 bilhão em emendas de relator-geral do Orçamento deste ano, classificadas como RP 9. Isso corresponde a quase 11% do total dessas despesas, que somam R$ 16,5 bilhões. O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre, encaminhado ao Congresso na semana passada, apontou um excesso de R$ 1,72 bilhão no limite do teto de gastos, especialmente por causa de despesas relativas a subsídios e subvenções. Os cortes no Orçamento têm como objetivo cobrir este excesso.
Na Lei Orçamentária de 2022, despesas com subsídios, subvenções e Proagro estavam estimadas em R$ 13,4 bilhões. No relatório do primeiro bimestre, a projeção desses gastos foi aumentada para R$ 18,5 bilhões, uma diferença de R$ 5,1 bilhões a mais. Apesar do aumento das despesas primárias, o governo estima uma melhora nas contas públicas por causa do aumento na arrecadação. A projeção inicial para este ano era de um déficit de R$ 76,16 bilhões, o que corresponde a 0,8% do PIB. Atualmente, a projeção é de um déficit de R$ 66,9 bilhões (0,69% do PIB). (Agência Câmara de Notícias)
Leite se aproxima de Simone Tebet e MDB
Em busca de apoio para viabilizar sua pré-candidatura à Presidência, o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) disse nesta segunda-feira (04) que buscará acordo com a senadora e pré-candidata Simone Tebet (MDB) e indicou que poderá ser vice da parlamentar na disputa. Contudo, ele afirmou, que é “prematuro” falar sobre qual posição ocupará em eventual chapa presidencial. Em aceno à senadora e ao MDB, observou que a parlamentar Tebet tem “toda capacidade” para liderar a terceira via na eleição. (Valor)
Mineração em terras indígenas
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que pretende pautar, até o fim do ano, a discussão do projeto que autoriza mineração em terras indígenas. A Câmara deve instalar, nesta semana, um grupo de trabalho para debater o assunto. Como foi aprovado o requerimento de urgência, o PL não precisa passar pelas comissões e é votado diretamente no Plenário da Câmara. (Valor)
PL 191/2020: regulamenta a exploração de recursos minerais, hídricos e orgânicos em reservas indígenas
SITUAÇÃO | CASA INICIADORA | ONDE ESTÁ | PRÓX. PASSOS |
Em tramitação sob o regime urgência | Câmara | Pronta para entrar na pauta de votações no Plenário | Um projeto em regime de urgência pode ser votado rapidamente no Plenário, sem necessidade de passar pelas comissões. Os relatores da proposta nas comissões dão parecer oral durante a sessão, permitindo a votação imediata. Depois da aprovação no Plenário Virtual da Câmara, por maioria simples de votos, o texto segue para o Senado. No Senado os projetos de lei ordinária são aprovados com maioria simples de votos, desde que esteja presente no Plenário a maioria absoluta dos Senadores (41) Os PLs aprovados nas duas Casas vão para a sanção presidencial. O presidente da República tem prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar o projeto, no todo ou em partes. Todos os vetos têm de ser votados pelo Congresso. Para rejeitar um veto, é preciso o voto da maioria absoluta de deputados (257) e senadores (41). |
A semana no Senado
A semana no Senado será de esforço concentrado. Serão 19 sabatinas, nas comissões de Relações Exteriores (CRE), de Infraestrutura (CI), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ). Hoje (05) na CAE, Renato Dias de Brito Gomes e Diogo Abry Guillen, os dois indicados do governo para a diretoria do Banco Central, devem ser sabatinados. Também há expectativa para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, referente à reforma tributária, ainda não confirmada. A intenção é aproveitar o comparecimento presencial de maior parte dos senadores para a discussão e a deliberação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na sequência, no Plenário do Senado. (Agência Senado)