Bolsas mundiais operam em alta após indicadores americanos acima do esperado e incentivo chinês na economia
NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Bolsas mundiais operam em alta após indicadores americanos acima do esperado e incentivo chinês na economia.
- As bolsas asiáticas fecharam em alta, após a Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China orientar bancos a apoiarem projetos imobiliários de forma a ajudar na recuperação da economia. O índice Hang Seng saltou 2,7% em Hong Kong, enquanto na China continental, o Xangai Composto subiu 1,55%. Em Tóquio, a bolsa não operou devido a um feriado nacional no Japão.
- Na Europa, as bolsas avançam, acompanhando ganhos em Wall Street e na Ásia, embora os investidores estejam com alguma cautela antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu, nesta semana. Assim, o índice Stoxx Europe 600 avança 1,26%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,96%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 2,39% a US$ 103,58 o barril.
- O ouro avança 0,68%, a US$ 1.719,29 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 22,3 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-10 (Jul)
- 08:25 Brasil: Boletim Focus
- 10:30 Brasil: Balanço Orçamentário
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Com giro enfraquecido, o Ibovespa acompanhou o exterior, ainda que em menor magnitude, e fechou com alta de 0,45%, aos 96.551,00 pontos. Contudo, na semana, registrou queda de 3,73%.
Ao passo que os juros fecharam em baixa. Marcada pelo aumento da aversão ao risco no exterior, a semana terminou com alívio nos prêmios da curva de juros, principalmente nos vencimentos curtos e intermediários, enquanto os longos fecharam em baixa mais modesta. Além disso, a alta nas bolsas abriram espaço para que o dólar recuasse no mercado doméstico. Assim, a moeda fechou em baixa de 0,53%, a R$ 5,4040, acumulando alta de 2,58% na semana.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York subiram, após uma sequência de dados positivos da economia americana atenuarem as preocupações de uma possível recessão. Além disso, o mercado segue monitorando os resultados de grandes empresas. O índice Dow Jones fechou em alta de 2,15%, enquanto o S&P 500 subiu 1,92% e o Nasdaq avançou 1,79%. No entanto, na semana, houve queda de 0,16%, 0,93% e 1,57% respectivamente.
Os juros dos Treasuries caíram. No radar dos investidores estiveram dados macro, com avaliações sobre reflexos na política monetária do Fed. O dólar operou em baixa, após acumular ganhos no restante da semana. A moeda reagiu a falas de dirigentes do Fed, que reduziram os temores do mercado por um aumento de 100 bps. Desse modo, o índice DXY caiu 0,44%, avançando 0,99% na semana.
Presidente da distrital de St. Louis do BC, James Bullard disse não ver muita diferença entre os dois ritmos de alta cogitados. Além disso, a chefe do Fed de São Francisco, Mary Daly, argumentou que não é necessária preocupação por um aumento excessivo dos juros. Enquanto o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, alertou contra elevar os juros de forma muito acelerada. Todavia, dos três, apenas Bullard terá direito a voto na próxima reunião do Fomc.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 1,0% em junho ante maio, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Comércio. O resultado veio ligeiramente acima da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam alta de 0,9% no período.
O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, subiu de -1,2 em junho para 11,1 em julho, conforme pesquisa divulgada pela distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed). Contudo, o resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam baixa do indicador a -2 neste mês.
O índice de sentimento ao consumidor subiu de 50 a 51,1 entre junho e julho, de acordo com leitura preliminar feita pela Universidade de Michigan. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que esperavam estabilidade do dado. Além disso, as expectativas para a inflação em 12 meses nos EUA recuou levemente de 5,3% a 5,2% no período. Para o período de 5 anos, as expectativas para o avanço dos preços recuaram de 3,1% a 2,8%.
POLÍTICA NO BRASIL
Próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes está montando a equipe de seu gabinete e se prepara para tomar posse no dia 16 de agosto. Ele escalou como coordenador do grupo de transição o ex-ministro José Levi, que foi advogado-geral da União do governo Jair Bolsonaro. Levi foi demitido por Bolsonaro em março do ano passado, após se recusar a assinar uma ação enviada ao STF contra governadores que estavam adotando medidas mais restritivas de combate à pandemia. (Valor)
Os partidos realizam a partir de quarta-feira (20) as convenções necessárias para oficializar as candidaturas majoritárias e proporcionais. As legendas têm até 5 de agosto para cumprir a exigência e até 15 do mesmo mês para formalizar os registros. Entre os partidos com pré-candidatos à Presidência, não definiram datas MDB (da senadora Simone Tebet), PROS (de Pablo Marçal), PSTU (Vera Lúcia), PCB (Sofia Manzano) e Unidade Popular (Leonardo Péricles). (Valor)
A Câmara e o Senado estão em recesso. Os trabalhos serão retomados em 1º de agosto.
Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.
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