Bolsas operam em alta em dia de Copom, FOMC e reunião extraordinária do BCE.
NESTA MANHÃ
Nesta manhã: Bolsas operam em alta em dia de Copom, FOMC e reunião extraordinária do BCE.
- As bolsas na Ásia fecharam mistas. Assim, o Xangai composto teve alta de 0,50% e o Hang Seng avançou 1,14%, influenciados pela divulgação de dados na China. Ao mesmo tempo, o Nikkei fechou em baixa de 1,14%.
- A produção industrial da China subiu 0,7% em maio em relação ao ano anterior, melhorando ante a queda de 2,9% em abril. De acordo com os economistas consultados pelo WSJ, a expectativa era de queda de 1% no mês. As vendas no varejo, um indicador importante do consumo chinês, caíram 6,7%, em comparação com a queda de 11,1% em abril, conforme divulgado pelo Departamento Nacional de Estatísticas. A leitura foi melhor do que a queda de 6,9% esperada pelos economistas.
- Na Europa, as bolsas operam em alta, com uma convocação extraordinária do BCE anunciada pela manhã, para avaliar o quadro recente do mercado, e divulgação de dados na região. Dessa forma, o índice Stoxx Europe 600 opera em alta de 1,01%.
- A produção industrial da zona do euro teve crescimento de 0,4% em abril, na comparação com março, de acordo com a Eurostat. Contudo, analistas previam alta de 0,5%. Na comparação anual, houve queda de 2% em abril, enquanto a expectativa era de recuo de 1,2%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,37%.
- Os contratos futuros do Brent recuam 0,89% a US$ 120,09 o barril.
- O ouro avança 1,00%, a US$ 1.826,63 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 20,5 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-10 (Jun)
- 09:00 Brasil: IBC-Br (Abr)
- 09:30 EUA: Vendas no Varejo (Mai)
- 15:00 EUA: Declaração do FOMC
- 18:00 Brasil: Decisão do COPOM
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Com a aversão a risco no exterior, na véspera de reunião do Fed e do Copom, o Ibovespa fechou em queda de 0,52%, aos 102.063,25 pontos. Além disso, o dólar encerrou o pregão em alta de 0,35%, a R$ 5,1330, em dia de grande volatilidade.
Ao passo que os juros abriram muito, em meio à combinação de disparada dos Treasuries, alta do dólar, preços de petróleo altos e iminência de anúncio de reajustes de preços na Petrobrás. O contrato do DI 2023 fechou em 13,67%, de 13,55%, o de 2025 terminou em 13,04%, de 12,74%, e o de 2027 em 12,95%, de 12,74% anteriormente.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, na véspera da decisão do Fed. Dessa forma, o Dow Jones fechou em baixa de 0,50% e o S&P 500 recuou 0,38%. No entanto, o Nasdaq conseguiu encerrar a sessão com alta de 0,18%.
Os Treasuries avançaram em meio à expectativa da decisão do Fed. Assim, o rendimento da T-note de 10 anos fechou a 3,479%, máxima desde abril de 2011. Do mesmo modo, o índice DXY avançou em 0,42%.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O volume de serviços prestados subiu 0,2% em abril ante março, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. No mês anterior, o resultado foi revisto de 1,7% para 1,4%. No entanto, o resultado de abril ficou abaixo da mediana das expectativas, de 0,4%. Além disso, na comparação com abril do ano anterior, houve elevação de 9,4%, já descontado o efeito da inflação.
POLÍTICA NO BRASIL
O Senado aprovou, em dois turnos, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Etanol. O texto, que prevê um regime fiscal diferenciado para o etanol em relação a combustíveis fósseis, segue para a Câmara dos Deputados. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lembrou que a votação da PEC integra um acordo político que também inclui o PLP 18/2022, projeto que criou um teto para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte público. (Valor)
A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (14) por 308 votos a favor e nenhum contrário o texto-base do projeto de lei complementar (PLP) que corta o imposto estadual (o ICMS) sobre os combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Dessa forma, a alíquota do imposto incidente sobre esses itens passa a se limitar entre 17% e 18%, a depender da localidade. Problemas técnicos no sistema de votação da Casa, contudo, levaram ao encerramento da sessão. A conclusão terá que ocorrer hoje (15), pois falta a análise de duas emendas dos partidos de oposição. Em seguida, o texto deve seguir para sanção. (Valor)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou ontem (14) a Medida Provisória 1089/21, que altera a legislação do setor aéreo e dispõe sobre a gratuidade no despacho das bagagens em voos nacionais e internacionais, segundo comunicado da Secretaria-Geral da Presidência da República. A medida ainda será publicada no DOU (Diário Oficial da União). (Poder360)
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