Semana começa com ações em queda
Semana começa com ações em queda. A expectativa de aumentos de juros, principalmente nos EUA, compromete o apetite por risco.
Nesta manhã
As bolsas da Ásia fecharam com viés negativo. A expectativa de aumentos de juros, principalmente nos EUA, também compromete o apetite por risco na Ásia. O Nikkei desabou 2,53% em Tóquio. Em Hong Kong, a bolsa não operou nesta segunda devido a um feriado local.
Na China, os mercados tiveram ganhos modestos, o Xangai Composto subiu apenas 0,09%. Em abril, as exportações da China tiveram expansão anual de 3,9%, em linha com as expectativas, mas bem menor do que o ganho de 14,7% visto em março, em mais um indício de que a política de tolerância zero de Pequim contra a covid-19 segue causando forte desaceleração da segunda maior economia do mundo.
As bolsas europeias operam em baixa, pressionadas por ações do setor minerador em meio a temores sobre uma expressiva desaceleração da China e pela perspectiva de aperto monetário com a persistência da inflação alta. O índice Stoxx Europe 600 recua 1,94%. Em Londres, os papéis de grandes mineradoras caíam entre 3% e mais de 4%.
A alta dos preços, que levou o Banco da Inglaterra (BoE) a elevar seu juro básico pela quarta vez seguida na semana passada, vem gerando especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) prepara o terreno para seu primeiro aumento de juros, talvez já em julho. O conflito no Leste Europeu também segue no radar.
Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu a campanha militar de Moscou na Ucrânia como uma resposta forçada por políticas do Ocidente e necessária para afastar uma possível agressão. Putin discursou durante evento para celebrar a vitória na Segunda Guerra Mundial contra os nazistas.
Os futuros dos índices de Wall Street caem, após cinco semanas sucessivas de quedas para as ações.
O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,18%
O petróleo cai. A preocupação com a desaceleração da demanda na Ásia superou a promessa do Grupo dos Sete de proibir o petróleo russo. Os contratos futuros do Brent recuam 1,91% a US$ 108,72 o barril.
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