Bayes Sistemático Ações FIA
Bayes Sistemático Ações FIA
Introdução:
A Bayes Capital Management é uma gestora de recursos independente criada em 2020 por profissionais multidisciplinares e com longa experiência em gestão, modelagem estatística, ciência de dados e risco. Além disso, os sócios-fundadores da Bayes Capital Management foram um dos pioneiros na implementação e desenvolvimento de estratégias sistemáticas no Brasil quando fundaram a Principia Capital Management em 2004, traço que carregam até hoje para a gestão dos veículos Long Biased e Long Only da casa. Segundo dados do Quantum, atualmente a Bayes faz a gestão de aproximadamente R$ 39.8 milhões.
Time de gestão:
Marcello Paixão é co-fundador da Bayes Capital Management e é responsável pela gestão na casa. Tem formação em Engenharia pela UFRJ, mestrado em matemática pela USP e MBA pela Columbia University. Ao longo de sua carreira, teve forte envolvimento com operações estruturadas de derivativos e outras classes de ativos financeiros, tendo passagem pelo Santander (Madrid e NY), Merrill Lynch (NY e SP) e Deutsche Bank. Foi fundador da Principia Capital Management, gestora pioneira em gestão sistemática no Brasil, e levou estratégias sistemáticas para Constância Investimentos, onde ficou como Sócio até janeiro de 2020. Em 2020, decidiu sair da Constância para construir a Bayes com outros sócios.
Além de Marcello, o time da Bayes conta mais pessoas para fazer a gestão de risco, modelagem e trabalho com bases de dados para testagem das estratégias. Sendo eles, Denis Lee, Helder Palaro e Lucas Santiago.
Denis Lee é co-fundador da Bayes CM e foi um dos fundadores da Principia CM, em 2004, junto com Marcello. Denis é responsável pela gestão de risco na casa e, no passado, foi head trader de derivativos no Merrill Lynch em Nova York e, posteriormente, em São Paulo. Tem bacharelado em Bioengenharia pela University of California San Diego, MBA em finanças pela Columbia University e PhD em Bioengenharia pela Columbia University.
Helder Palaro também é um dos co-fundadores da Bayes CM e é responsável pela modelagem na Bayes CM. Atuou como analista quantitativo na AHL, Man Group, em Londres, na pesquisa de estratégias sistemáticas nas áreas de arbitragem de volatilidade e trend-following. Foi responsável pelo desenvolvimento de replicação de distribuições de risco, que foi adotado pela família de fundos AC Risk Parity da empresa alemã Aquila Capital. Desde 2016 negociava estratégias sistemáticas globais enquanto seguia produzindo material de pesquisa nesse campo. Helder tem bacharelado e mestrado em Estatística pela Unicamp e PhD em Finanças pela Cass Business School de Londres.
Lucas Santiago, responsável pela ciência de dados e tecnologia da informação na Bayes CM, foi também um dos co-fundadores da gestora em 2020. Lucas é bacharel em Engenharia Elétrica pela PUC-Rio e mestre em Engenharia Eletrônica pela TH-Ingolstadt. Atuou inicialmente na BMW e, posteriormente, na indústria de petróleo e IoT (Internet of Things). Lucas foi o responsável por portar todo o legado de sistemas do grupo, que data desde 2004, para ambientes de nuvem replicados e com set up escalável e flexível.
Estratégia:
O Bayes Sistemático Ações FIA é um fundo de ações Long Only que segue uma estratégia de alocação equilibrada em fatores de risco para ações, ficando sempre próximo de 100% do PL comprado e tem como objetivo um portfólio diversificado em ações. Esse processo fatorial visa equilíbrio entre 5 a 6 estilos de investimento com o objetivo de ter mais consistência e mitigar a margem de erro por não concentrar em apenas uma estratégia, como Value Investing ou Growth, por exemplo. Como algumas estratégias são mais beneficiadas dependendo do ambiente econômico, o processo de fatores de risco ajuda a mitigar esse risco de incerteza do ambiente econômico futuro por abordar diversos fatores de riscos de ações.
Dentre os fatores de risco para ações apurados, podemos destacar os de valor, momentum, baixo risco, crescimento, qualidade e tamanho. Cada família de fator de risco tem uma série de indicadores que são analisados e constantemente desenvolvidos internamente. Por exemplo, no fator de risco valor, o modelo buscará empresas com preços descontados em relação ao valor intrínseco e no fator de qualidade, buscará empresas com alta rentabilidade, baixo endividamento e forte governança.
No processo decisório da gestão, que envolve majoritariamente o desenvolvimento e aperfeiçoamento das estratégias de fatores, em um primeiro momento o time de gestão gera ideias a partir da literatura divulgada sobre o mercado e de ideias próprias, testam essas ideias/hipóteses em toda sua base de dados (backtesting), discutem em comitê os resultados e definem se prosseguem com a implementação ou não da estratégia no modelo. Quando é uma estratégia nova ou uma variante nova da estratégia, as posições podem ser menores e, caso a estratégia se prove no tempo, o modelo pode escalar a posição.
Processo decisório:
O processo de gestão do dia a dia é completamente sistematizado. O portfólio segue o ranking das ações gerados por essa combinação de indicadores que selecionam as ações segundo os atributos de fatores (valor, qualidade, momentum, baixo risco, crescimento). Há, em média, um rebalanceamento mensal das posições. O grupo de gestão está diariamente monitorando as posições e comparando com aquelas geradas nos modelos para verificar coerência.
Tendo em vista que o fundo utiliza uma estratégia completamente sistematizada, na qual o modelo indica sinais de compra e relocação do portfólio com base em regras pré definidas, o modelo não tem a interferência humana. A interferência do gestor pode existir em casos de eventos corporativos específicos, como fechamento de capital, que pode resultar no encerramento de uma posição.
Gestão de risco:
Em relação à gestão de risco, tendo em vista que o veículo é um Long Only, não há uso de stops ou limite de drawdown para gerenciamento das posições. O principal fator de mitigação de risco na estratégia é uma diversificação fundamental nos ativos e setores, bem como um equilíbrio no peso dos fatores de risco que o fundo explora. O fundo tem mais de 100 posições e é bem diversificado setorialmente. Também tem composição “all cap”, ou seja, tem diversificação em relação à capitalização e liquidez, com maiores posições em mid e large caps. Nessa versão all cap pode ter até 20% em posições small caps.
O fundo visa ter um tracking error vs. Ibovespa de 10% ao ano, sendo esse o desvio padrão da diferença dos retornos do fundo e do retorno do Ibovespa.
Mercados de atuação e performance da estratégia:
TESOURO | CRÉDITO PRIVADO | MOEDAS | AÇÕES | DERIVATIVOS | ALAVANCAGEM |
✓ | X | X | ✓ | X | X |
Caixa | Ações Brasil |
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