Natura – Bottom line segue comprometido por unidades vendidas.
Natura
CONSUMO
Bottom line segue comprometido por unidades vendidas.
Top line afetado por queda nos volumes.
A Natura o reportou uma receita líquida de R$ 6,1 bilhões, uma queda da ordem de 6% na comparação com o 1T23. O desempenho foi puxado pela Avon Internacional, onde foi verificada uma queda de receita da ordem de 15%. Já na Natura Latam, a receita teve uma pequena queda. Com a implementação da onda 2 na Latam, continuamos observando uma queda no número de consultoras. Já aqui no Brasil, tivemos estabilidade no número de consultoras na comparação trimestral, sinalizando fim do ciclo de enxugamento do time.
Margem Ebitda na casa dos 11%.
Em termos de lucratividade, o turnaround segue demonstrando resultados positivos, com uma melhora de 90 bps na margem bruta. Esta melhora se traduziu em leve melhora no Ebitda, tendo em vista também a redução de 3,8% nas despesas operacionais. Com isso, o Ebitda ajustado da Natura atingiu o patamar de 680 milhões de Reais, praticamente em linha com o número publicado no ano anterior. A margem Ebitda ficou na casa dos 11%, também em linha com o 1T23.
Operações descontinuadas continuam pesando.
A Natura teve um resultado financeiro mais ameno neste trimestre, de R$ 360 milhões de despesa, com o câmbio se mantendo como item mais relevante. Já no bottom line, a Natura registrou um prejuízo expressivo de R$ 935 mi, ainda dominado pelo peso das operações descontinuadas. Segundo os cálculos da empresa, o número ajustado seria um prejuízo de somente R$ 116 milhões. Aqui na Órama gostamos do nome, a empresa tem marcas fortes, opera num nicho interessante e tem um management que tem tomado as ações corretas para o retorno à lucratividade. A nossa recomendação é de compra para um prazo mais longo, mas não vemos trigger de alta no curtíssimo prazo.
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