Boletim Focus e dados do setor imobiliário americano são o foco do dia
NESTA MANHÃ
- O mercado acompanha a divulgação do Boletim Focus, no âmbito doméstico, e dados do setor imobiliário nos Estados Unidos.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com a bolsa de Tóquio renovando a máxima histórica e a de Xangai interrompendo uma longa sequência de ganhos. Assim, o Xangai Composto registrou queda de 0,93%, o Hang Seng caiu 0,54% e o Nikkei subiu 0,35%.
- As bolsas europeias operam em leve baixa, após as recentes máximas históricas do Stoxx 600, com investidores à espera de novos dados de inflação dos EUA, nos próximos dias, e atentos a sinais da perspectiva de política monetária. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,33%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
- O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,24%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,48%, a US$ 80,41 o barril.
- O ouro recua 0,07%, a US$ 2.034,22 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 51,8 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Reino Unido: Discurso de Hew Pill, dirigente do Banco da Inglaterra
- 08:00 Brasil: Índice de Confiança da Indústria (Fev)
- 08:25 Brasil: Boletim Focus
- 10:00 EUA: Licenças para Construção (Jan)
- 12:00 EUA: Venda de Novas Residências (Jan)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Em sentido contrário ao de Nova York, o Ibovespa cedeu 0,63%, aos 129.418,73 pontos, tendo se mantido em alta nas seis sessões anteriores. Embora limitado no fechamento, o desempenho de Vale (VALE3: +0,24%), puxado pelo balanço positivo e pela distribuição de dividendos anunciados no dia anterior, contribuiu para que o Ibovespa evitasse realização de lucros maior na última sessão da semana.
Os juros futuros oscilaram entre margens estreitas diante de uma agenda doméstica esvaziada e um noticiário sem destaques. No exterior, houve alívio na curva de Treasuries e queda do preço do petróleo e grãos, mas foi insuficiente para animar o mercado local.
O dólar à vista subiu pelo terceiro pregão consecutivo, avançando 0,81%, aos R$4,9930. O dia foi marcado pelo tombo do petróleo e perdas da maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities, em especial latino-americanas.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York encerraram o dia com desempenhos divergentes. O S&P e o Dow Jones subiram 0,03% e 0,16%, respectivamente, e cravaram novos patamares históricos. Ao mesmo tempo, as ações do setor de tecnologia recuaram e penalizaram o Nasdaq, que recuou 0,28%, em um ajuste após a euforia do dia anterior.
Os retornos dos Treasuries caíram, em um dia de agenda esvaziada nos Estados Unidos. O movimento corrige o viés de alta do dia anterior, quando o apetite por risco dominou no exterior por conta do balanço positivo de Nvidia.
O dólar oscilou perto da estabilidade ante outras moedas principais, em dia de agenda modesta dos dois lados do Atlântico. Declarações de dirigentes seguiram como foco importante, mas o Fed manteve a postura de não ter pressa antes de tomar o próximo passo e cortar juros. Desse modo, o índice DXY fechou em queda de 0,02%, aos 103,936 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Índice de Confiança do Consumidor do FGV IBRE recuou 1,1 ponto em fevereiro, para 89,7 pontos, o menor nível desde maio de 2023. De acordo com o relatório, a confiança dos consumidores mantém tendência de queda pela piora das expectativas para os próximos meses.
POLÍTICA NO BRASIL
O Ministério da Fazenda pretende manter em vigor a medida provisória (MP) que reonerou a folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra. A pasta irá apenas editar um projeto de lei sobre o tema com o mesmo conteúdo. Desta forma, para que a atual MP perca a validade, o projeto precisaria ser aprovado e sancionado antes de 1° de abril, quando as regras do texto em vigor passariam a valer. (O Globo)
O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que o presidente Lula deve apoiar seu candidato para sucessão na presidência da Casa, em eleição marcada para fevereiro de 2025. Apesar de não ter indicado seu candidato ainda, há uma avaliação de que dois nomes estão mais fortes na disputa pelo apoio de Lira: Elmar Nascimento, líder do União Brasil, e o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP). (Folha)
Os grupos que elaboram a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo devem apresentar quatro anteprojetos, um a mais do que o previsto inicialmente. A ideia é que o novo texto trate das regras a serem aplicadas sobre o contencioso administrativo dos tributos envolvidos nas mudanças. (Valor)
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