Retomada dos trabalhos do Legislativo é o destaque do dia

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, investidores reagem à volta do Congresso Nacional, que deve trazer maiores atualizações sobre o debate de medidas dentro do legislativo. Além disso, serão divulgados os PMIs de Serviços do Brasil e dos Estados Unidos. Por fim, o mercado aguarda a divulgação de balanços relevantes como o de Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e BB Seguridade (BBSE3).
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com as chinesas estendendo o mau-humor da semana passada, apesar de dados indicarem expansão no setor de serviços. Assim, o Xangai Composto caiu 1,02%, o Hang Seng recuou 0,15% e o Nikkei subiu 0,54%.
  • As bolsas europeias operam em direções opostas, enquanto investidores digerem balanços e dados econômicos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,03%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,09%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,48%, a US$ 76,70 o barril.
  • O ouro recua 0,87%, a US$ 2.021,83 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 43,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 08:30 Brasil: Balanço de Pagamentos (Dez)
  • 10:00 Brasil: PMI de Serviços (Jan)
  • 11:45 EUA: PMI de Serviços (Jan)
  • 12:00 EUA: ISM PMI de Não-Manufatura (Jan)
  • 14:30 Reino Unido: Discurso de Hew Pill, membro do Banco da Inglaterra
  • 16:00 EUA: Discurso de Raphael Bostic, membro do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa acumulou perda de 1,38% na semana de transição do mês, recuando 0,45% no agregado das duas primeiras sessões de fevereiro. No dia, o índice recuou 1,01%, alcançando a marca de 127.182,25 pontos. O desempenho negativo tanto do petróleo quanto do minério de ferro resultou em retração para Petrobras (PETR3: -1,47% e PETR4: -1,30%) e para Vale (VALE3: -2,03%). 

A semana terminou com alta nos juros futuros e ganho de inclinação para a curva, tanto em relação à quinta (01), quanto em relação à sexta-feira da semana anterior (26). No dia, o relatório Payroll de janeiro atropelou as apostas de corte de juros pelo Fed no curto prazo, trazendo forte ajuste na curva dos Treasuries. 

O dólar à vista subiu 1,06%, aos R$4,9680, alinhado à onda de fortalecimento da moeda americana no exterior. A movimentação se deu após o rearranjo das apostas em torno do ciclo de corte de juros e a desvalorização do petróleo e do minério de ferro.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com desempenho positivo das ações de tecnologia como a Meta (NASDAQ: META). O cenário se sobrepôs às incertezas sobre cortes de juros no país, após dados mostrarem solidez do mercado de trabalho americano. Dessa forma, o Dow Jones fechou em alta de 0,35%, o S&P subiu 1,07% e o Nasdaq avançou 1,74%.

Os retornos dos Treasuries avançaram, após o relatório Payroll de janeiro superar a previsão, o que impulsionou ajustes nas apostas para a trajetória da política monetária. 

O dólar se fortaleceu, após a divulgação do dado de emprego reforçar as expectativas de uma postura mais dura na condução da política monetária. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,85%, aos 103,922 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A produção industrial avançou 1,1% em dezembro, no teto das projeções do mercado, que tinham piso de -0,3% e mediana de 0,2%. Já no acumulado de 12 meses houve crescimento de 0,20%, ante estabilidade em novembro. Apesar disso, continua a mostrar sinais de desaceleração, de modo a mantermos um cenário de crescimento de 1,5% da indústria em 2024. Para o PIB, permanecemos com a projeção de 1,6% no ano. Para saber mais, leia o relatório completo aqui.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

De acordo com o Relatório Payroll, os EUA criaram 353 mil vagas em janeiro, bem mais forte do que o esperado pelo mercado, que previa criação de 180 mil vagas. Assim, a taxa de desemprego permaneceu em 3,7%.

POLÍTICA NO BRASIL

Em sua caçada sem trégua aos “jabutis” que enfraquecem a arrecadação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encontrou um caminho menos espinhoso: passar um “pente fino” na lista de usuários de programas que reduzem ou eliminam a cobrança de tributos federais. A ideia é cortar os usos indevidos dos benefícios. (Valor)

O Congresso Nacional retoma os trabalhos com a abertura do ano legislativo no plenário da Câmara. No entanto, fevereiro deve ser um mês “morno”, justamente por conta do feriado de Carnaval na próxima semana, o que deve atrasar o avanço sobre algumas pautas aguardadas.  (Poder360)

A Presidência da República enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional com três grandes pilares: o de programas básicos de conformidade fiscal, o controle de benefícios fiscais e o de medidas para devedores contumazes. A ideia é aumentar a sintonia entre o contribuinte e a Receita Federal. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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