Balanços corporativos de Apple, Meta e Apple são destaque do dia
NESTA MANHÃ
- Investidores aguardam divulgação de PMIs da Indústria no Brasil e nos EUA, além de atualizações sobre o número de pedidos por seguro-desemprego. Por fim, há grandes expectativas sobre a divulgação dos balanços corporativos de Amazon, Meta e Apple hoje.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, um dia após o Fed indicar que não pretende cortar juros em breve e também em meio a temores persistentes sobre a perspectiva da economia chinesa. Assim, o Xangai Composto fechou em queda de 0,64%, o Hang Seng subiu 0,52% e o Nikkei recuou 0,76%.
- As bolsas europeias operam sem direção, enquanto investidores avaliam uma série de balanços corporativos, assim como dados de inflação e atividade manufatureira da Zona do Euro, e além da decisão de ontem (31) do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,12%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
- O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,95%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 0,74%, a US$ 80,86 o barril.
- O ouro recua 0,21%, a US$ 2.034,75 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 42,9 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Reino Unido: Decisão de Política Monetária
- 09:00 Brasil: Índice de Preços ao Produtor (Jan)
- 10:00 Brasil: S&P PMI Industrial (Jan)
- 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego
- 11:45 EUA: S&P PMI Industrial (Jan)
- 12:00 EUA: ISM PMI Industrial (Jan)
- 15:00 Brasil: Balança Comercial (Jan)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Ontem (31), na contramão de Nova York, o Ibovespa teve um respiro na última sessão do mês ao subir 0,28%, aos 127.752,28 pontos. No mês, diante da frustração sobre as expectativas em torno da condução da política monetária americana e da persistência de incertezas sobre o fiscal doméstico, a bolsa recuou 4,79%.
Os juros futuros terminaram o dia em baixa moderada a partir dos vencimentos intermediários, numa dinâmica conduzida basicamente pelo ambiente externo, com a reunião de política monetária nos Estados Unidos no foco. A ponta curta esteve mais engessada, com pouca oscilação.
Em pregão instável e marcado por trocas de sinal, o dólar à vista se firmou em baixa de 0,16%, aos R$4,9370, na reta final dos negócios, em meio a declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, após a decisão do Banco Central americano de manter a taxa básica inalterada. No mês, o dólar subiu 1,73%.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em queda forte, depois do presidente do Fed sinalizar que os juros não serão cortados na reunião de março. Investidores também monitoraram a temporada de balanços, que teve resultados de Mastercard e Boeing. Nesse contexto, o Dow Jones caiu 0,82%, o S&P recuou 1,61% e o Nasdaq fechou em baixa de 2,23%.
Os rendimentos dos Treasuries reduziram queda no fim do tarde, depois que o presidente afastou a chance de corte de juros em março. Ainda assim, os rendimentos seguiram com viés de baixa, após dado sugerir arrefecimento do emprego nos EUA e diante de menor temor em relação ao fiscal americano. Em relação ao índice DXY, este fechou em queda de 0,12%, aos 103,274 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
Em sua 260ª reunião, o Copom cortou os juros em 0,50 p.p., levando a Selic para 11,25%. A decisão, que foi unânime entre os membros, era amplamente esperada pelo mercado, assim como pela Órama, e em linha com a sinalização feita pelo Comitê no último encontro. Diante do comunicado dentro do esperado, seguimos com a projeção de uma Selic terminal em 9,50%. Para saber mais, leia nosso comentário completo sobre a decisão aqui.
A taxa de desemprego recuou no último trimestre de 2023 para 7,4%, ante 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro. O resultado veio abaixo dos 7,6% esperados pelo mercado.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
Em decisão em linha com o consenso do mercado e pela expectativa da Órama, o FOMC manteve a taxa de juros da economia americana, a Fed Fund, na faixa de 5,25% a 5,50%. Além disso, em tom mais hawkish, o comitê afirmou que não espera reduzir os juros até que tenha maior confiança que a inflação está se movendo de forma sustentável para a meta. Para saber mais, leia nosso comentário completo sobre a decisão aqui.
De acordo com o relatório de emprego ADP, os Estados Unidos criaram 107 mil vagas de emprego em janeiro, abaixo das 150 mil vagas esperadas pelo mercado.
POLÍTICA NO BRASIL
O governo Lula formalizou a consulta ao TCU (Tribunal de Contas da União) para saber as consequências para a imposição de um bloqueio menor do que o previsto no Orçamento de 2024. Em um cenário de grande frustração de receitas há receio de que uma redução do bloqueio possa gerar punição aos gestores responsáveis pelo ato. (Folha)
O governo do presidente Lula criou a Secretaria de Prêmios e Apostas, que será vinculada ao Ministério da Fazenda e vai ser responsável pela regulação e fiscalização das bets após a lei aprovada e sancionada no fim do ano passado. (Valor)
De acordo com o líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), a regulamentação da reforma tributária será a prioridade do Executivo no Congresso Nacional este ano. Além disso, o deputado defendeu o remanejamento de verbas para recompor os recursos das emendas parlamentares de bancada e diminuir a insatisfação entre os congressistas da base aliada. (Valor)
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