Investidores acompanham a divulgação do Relatório JOLTs

PorRafael Freire
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NESTA MANHÃ
  • Hoje, investidores aguardam a divulgação do relatório JOLTs, que trará atualizações sobre a situação do mercado de trabalho americano. No Brasil, o mercado reage à divulgação do relatório Focus. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, à medida que investidores seguem digerindo a ordem de liquidação da China Evergrande, gigante do setor imobiliário. Desse modo, o Xangai Composto caiu 1,83%, o Hang Seng recuou 2,32% e o Nikkei, em contrapartida, subiu 0,11%.
  • As bolsas europeias operam em alta, enquanto investidores avaliam os dados de crescimento de países da Zona do Euro. Nesse contexto, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,33%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,06%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,38%, a US$ 82,14 o barril.
  • O ouro avança 0,19% a US$ 2.035,91 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 44 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-M (Jan)
  • 08:15 Brasil: Boletim Focus
  • 12:00 EUA: Índice de Confiança do Conference Board (Jan)
  • 12:00 EUA: JOLTs (Dez)
  • 22:30 China: PMI de Manufatura (Jan)
  • 22:30 China: PMI de Serviços (Jan)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Após duas sessões de recuperação moderada, o Ibovespa volta a ceder terreno neste início de semana. O índice caiu 0,36%, aos 128.502,66 pontos. O destaque da ponta perdedora foi a Gol (GOLL4), que recuou 33,61% após dar entrada em um processo de reestruturação nos Estados Unidos e revelar que o endividamento da empresa ficou acima de R$20 bilhões em dezembro de 2023. 

Os juros futuros fecharam o dia em alta, em realização de lucros estimulada pela cautela com a agenda pesada de indicadores e eventos da semana, pela piora do câmbio e pelo desconforto da área fiscal. 

Após alguns pregões de queda, o dólar subiu com força e ameaçou romper o teto de R$4,95 no fechamento. Embora haja desconforto com o quadro fiscal doméstico, com certo ruído em torno das negociações entre o governo e o Congresso, o tropeço do real foi atribuído ao ambiente externo. Assim, a moeda subiu 0,73%, cotada em R$4,9470.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta e tanto o Dow Jones quanto o S&P cravaram nova máxima histórica, após os índices acelerarem ganhos no fim do pregão depois que o Tesouro dos EUA anunciou que precisará realizar leilões de títulos públicos para cumprir a necessidade de refinanciamento da dívida do governo abaixo do valor esperado pelo mercado. Assim, o Dow Jones subiu 0,59%, o S&P avançou 0,76% e o Nasdaq fechou em alta de 1,12%.

Os juros dos Treasuries caíram, com pressão intensificada no fim da tarde, após o Tesouro dos EUA reduzir as estimativas para o volume de empréstimos que deve tomar no primeiro trimestre. 

O dólar perdeu fôlego e chegou ao fim da tarde sem direção única, depois que o Tesouro americano anunciou que espera tomar menos financiamento do que o esperado pelo mercado para o primeiro trimestre. Dessa forma, o índice DXY fechou em alta de 0,17%, aos 103,609 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O governo central registrou déficit primário de R$230,5 bilhões em 2023, o equivalente a 2,1% do PIB, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. Sem contar precatórios, o resultado foi um déficit de R$138,1 bilhões, ou 1,3% do PIB.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que o governo espera uma economia maior que R$10 bilhões em 2024 com as ações que estão sendo implementadas pela pasta e pelo INSS, em relação à despesa previdenciária. Parte dessa economia esperada vem do “Atestmed”, ferramenta que permite que as pessoas possam solicitar o benefício por incapacidade temporária apresentando atestado médico, sem passar pela perícia médica. (Valor)

Os preços do barril do petróleo podem ultrapassar U$90 por barril se os ataques a navios no Mar Vermelho se intensificarem, de acordo com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. No entanto, ele acrescenta que a empresa não foi afetada pelos ataques porque não transporta muito petróleo pelo Golfo. (O Globo)

A B3 anunciou que excluirá a ação da Gol (GOLL4) dos índices do mercado financeiro brasileiro. A Bolsa afirma que a decisão se dá por causa do pedido de recuperação judicial da companhia aérea nos Estados Unidos e pelas “demais repercussões”. (Poder360)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo buscará cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, continuando com o mesmo compromisso desde antes da posse. Além disso, Haddad reforçou que está disposto a “tomar as medidas necessárias com senso de justiça” para alcançar a meta. (Poder360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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