Congresso aprova o Orçamento de 2024

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, com a agenda doméstica e internacional vazia em meio aos feriados de fim de ano, a perspectiva é de um pregão com pouca liquidez, sem grandes movimentações. O destaque do dia é a divulgação do Boletim Focus
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única. A sessão foi marcada por liquidez reduzida após o feriado do Natal no Ocidente, que manteve os negócios fechados em Hong Kong e na Austrália. Na China, o Xangai Composto caiu 0,68%, enquanto no Japão o Nikkei subiu 0,16%. Em Hong Kong não houve pregão devido a um feriado. 
  • Diante do feriado, o índice Stoxx Europe 600 não varia hoje.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,88%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,27%, a US$78,59 o barril.
  • O ouro avança 0,47%, a US$2.062,75 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 42,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado: Europa, Reino Unido e Hong Kong
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus 
  • 10:30 EUA: Índice de Atividade do Fed de Chicago (Nov)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa emendou o segundo dia consecutivo de ganhos e renovou o recorde no fechamento, com alta de 0,43%, aos 132.752,93 pontos. Operadores atribuíram a valorização à entrada de investidores estrangeiros na bolsa, com a aprovação da pauta de aumento da arrecadação no Congresso. 

Os juros futuros fecharam a sessão de lado. As taxas, que já tinham movimento moderado pela manhã, oscilaram ainda menos no período da tarde, mesmo após a aprovação do Orçamento de 2024 pelo Congresso. O mercado operou praticamente num esquema de plantão de Natal, que comprometeu um pouco mais a liquidez. 

O dólar caiu 0,55%, cotado em R$4,8610. A movimentação se deu diante de dados apontando desaceleração da inflação nos Estados Unidos, algo que reforça as expectativas de cortes de juros a partir do primeiro trimestre de 2024.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam na maioria em alta, com um volume de negociações reduzido pela chegada do fim do ano. A divulgação de indicadores da economia americana deu forças aos papéis, que avançaram a partir da visão de que a leitura de dados de inflação nos Estados Unidos aumenta as perspectivas para cortes de juros pelo Fed. Dessa forma, o Dow Jones caiu 0,05%, o S&P subiu 0,17% e o Nasdaq avançou 0,19%.

Os juros dos Treasuries operaram sem sinal único. As leituras de dados apontando desinflação sugerem cortes do Fed, mas o mercado e analistas buscam antecipar qual deverá ser a magnitude da redução das taxas ao longo de 2024. 

O dólar operou em baixa ante a maioria das moedas, dando continuidade a um cenário de quedas da moeda americana, especialmente impulsionado pela visão de que o Fed cortará taxas ao longo do próximo ano. Desse modo, o índice DXY registrou queda de 0,14%, aos 101,698 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 0,7 ponto em dezembro, para 93,7 pontos, após duas quedas consecutivas. De acordo com o relatório, a melhora se deu por uma reavaliação das perspectivas para os próximos meses, principalmente entre as famílias de menor poder aquisitivo, que voltam a enxergar a possibilidade de melhora no mercado de trabalho e a continuidade de queda da inflação em 2024.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE) recuou 0,1% em novembro na variação mensal e 2,6% na comparação anual. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava estabilidade (0,0%) na variação mensal e elevação de 2,8% na comparação anual. Ao mesmo tempo, o núcleo do índice subiu 0,1%. 

A venda de novas residências unifamiliares caíram 12,2% em novembro, para a taxa sazonalmente ajustada anual de 590 mil unidades. A expectativa do mercado era de alta para 685 mil unidades. De acordo com o relatório, a queda inesperada se dá por uma escassez crônica de casas já existentes.

POLÍTICA NO BRASIL

O Orçamento de 2024 foi aprovado na sexta (22), destinando cerca de R$53 bilhões para emendas parlamentares, R$4,9 bilhões para o fundo eleitoral e um corte de cerca de R$7 bilhões no PAC. Em relação à meta de déficit, permaneceu em vigor a meta de déficit zero para o fim de 2024. (CNN)

O Ministério da Fazenda vai apresentar esta semana um novo conjunto de medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento das empresas. De acordo com o ministro, a medida não conterá aumento de impostos. Ao mesmo tempo, uma proposta de reoneração gradual será encaminhada ao Congresso como alternativa à derrubada do veto à prorrogação do benefício até 2027. (Valor)

O governo federal encaminhou ao Congresso um projeto de lei que Institui a “Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD)” e altera a lei que instituiu a Taxa de Longo Prazo (TLP). De acordo com o presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, a LCD seria uma alternativa de captação de “funding” para o banco, que hoje depende do repasse do Fundo de Amparo ao Trabalhador. (Exame)

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