Reforma tributária foi aprovada na Câmara e agora aguarda promulgação

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, em dia de agenda esvaziada, o foco dos investidores recai sobre a divulgação do Boletim Focus e sobre as atualizações em relação às discussões finais do Congresso Nacional antes do início do recesso parlamentar. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem sinal único, mas o tom negativo prevaleceu. O Xangai Composto caiu 0,40%, o Nikkei recuou 0,64% e o Hang Seng teve queda de 0,97%. 
  • As bolsas europeias não exibem direção única. A abertura foi negativa, mas Londres firmava ganhos, com Lisboa também em alta, enquanto Frankfurt cai. Na agenda, um dado confirmou o quadro fraco na Alemanha, enquanto na política monetária um dirigente do Banco Central Europeu advertiu que o mercado estaria otimista em excesso quanto à perspectiva de relaxamento monetário. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,07%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,90%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,44%, a US$76,42 o barril.
  • O ouro avança 0,14%, a US$2.023,02 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 41,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 10:30 Europa: Discurso de Isabel Schnabel, dirigente do Banco Central Europeu
  • 12:00 EUA: Índice do Setor Imobiliário NAHB

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Após ter renovado máximas históricas intradia na quinta (14) e na manhã de sexta (15), o Ibovespa fez uma pausa no rali de fim de ano na última sessão da semana. O índice fechou em queda de 0,49%, aos 130.197,10 pontos. 

Os juros futuros fecharam perto da estabilidade, depois de chegar a firmar trajetória de queda moderada à tarde, deslocando-se do sinal de cautela que prevaleceu no exterior e do viés negativo exibido pelo câmbio e ações. O avanço da pauta econômica no Congresso colaborou para esfriar a tentativa de realização de lucros.

O dólar fechou em alta de 0,45%, aos R$4,9370, acompanhando a valorização global da moeda americana, em um movimento de correção após as perdas recentes. O fluxo de saída de fim de ano levou o real a um desempenho pior do que outros pares emergentes, apesar do avanço da agenda fiscal no Congresso.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, após falas de dirigentes do Fed. As autoridades sugeriram que o início dos cortes de juros pode não estar tão perto quanto os investidores esperam. Assim, o Dow Jones subiu 0,15%, o S&P caiu 0,01% e o Nasdaq avançou 0,35%.

Os retornos dos Treasuries operavam mistos perto do fechamento, com a ponta mais curta subindo, apoiada por falas de dirigentes do Fed, mas ainda insuficiente para marcar forte reação ao tombo visto no acumulado da semana. 

O dólar operou em alta ante a maioria das moedas, após ter chegado na mínima em quatro meses ante os principais rivais. O grande guia para o câmbio segue sendo as divergências entre a política monetária dos bancos centrais, com as perspectivas de cortes no próximo ano dominando as atenções. Desse modo, o índice DXY fechou em alta de 0,58%, aos 102,550 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) variou 0,62% em dezembro. No mês anterior, a taxa havia sido 0,52%. De janeiro a dezembro de 2023, o índice acumulou queda de 3,56%. Em dezembro de 2022, o índice subira 0,36% no mês e acumulava elevação de 6,08% em 12 meses.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,2% em novembro na variação mensal, enquanto o setor de manufatura avançou 0,3%. O consenso, no entanto, projetava uma alta de 0,3% para a indústria. Em relação ao ano anterior, a produção industrial de novembro ficou 0,4% menor. 

O PMI preliminar de serviços dos Estados Unidos subiu de 50,8 pontos em novembro, para 51,3 pontos em dezembro. O indicador superou a estimativa do mercado, que previa variação para 50,6 pontos.

Enquanto isso, o PMI preliminar da indústria saiu de 49,4 pontos em novembro para 48,2 pontos em dezembro. O resultado foi mais fraco do que o esperado pelos economistas, que previam alta marginal para 49,5 pontos.

DISCURSOS DE DIRIGENTES DO FED

O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que espera cortes “em algum momento do terceiro trimestre” se o alívio inflacionário continuar conforme o esperado. (Broadcast)

Enquanto isso, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, avisou que ainda é cedo para começar as discussões sobre quando o Fed começará a afrouxar a postura. (Broadcast)

Ambos os comentários sugerem um afrouxamento monetário mais tímido do que os operadores esperam, uma vez que é projetado cerca de 70% de chance para o início dos cortes em março, segundo o CME Group.

POLÍTICA NO BRASIL

Após aprovação histórica da reforma tributária na sexta (15), o texto aguarda promulgação. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que trabalhará com sua equipe para encaminhar a redação final à mesa do Congresso Nacional o mais rápido possível para que seja promulgada na quarta (20). (Valor)

Depois de intensa negociação e ajustes, a Câmara dos Deputados aprovou na sexta (15) a Medida Provisória sobre as regras de subvenções para empresas. A MP, que é prioridade para o governo do presidente Lula, foi aprovada por 335 votos a favor contra 56 da oposição e agora segue para análise no plenário do Senado. (Poder360)

O Congresso Nacional chega à última semana de trabalho focado na aprovação de matérias como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA), a medida provisória da subvenção aos investimentos, o projeto de lei de regulamentação das “bets” e a promulgação da reforma tributária. Em relação à LDO e a à LOA, ficou definido uma sessão na terça (19) para votar a primeira, e uma na quarta (20), para deliberar a segunda. (Valor)

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