Diante de pregão reduzido, mercado acompanha prévias dos PMIs dos EUA
NESTA MANHÃ
- Hoje, o dia também deve ter liquidez reduzida diante do pregão reduzido das bolsas americanas, ainda pelo feriado de Ação de Graças. No entanto, pela manhã serão divulgadas as prévias dos PMIs dos Estados Unidos, trazendo mais informações sobre a perspectiva dos empresários sobre a economia do país. Além disso, o dia contará com a divulgação do indicador de confiança do consumidor, divulgado pela FGV, e com o discurso de De Guindos, dirigente do Banco Central Europeu, ao final da manhã.
- As bolsas na Ásia não fecharam em direção única. O Xangai Composto fechou em baixa de 0,68%, o Hang Seng teve queda de 1,96% e o Nikkei subiu 0,52%, puxado pelas exportadoras japonesas, que se beneficiam da fraqueza do iene.
- As bolsas europeias tiveram abertura em geral negativa, mas já dão sinais de melhora. Na agenda de indicadores, mais cedo confirmou-se que o PIB alemão teve queda de 0,1% no terceiro trimestre, em linha com as estimativas do mercado. Além disso, o mercado acompanha as declarações de Lagarde e De Guindos, ambos dirigentes do Banco Central Europeu, ao longo do dia. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,13%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,48%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,45%, a US$ 81,51 o barril.
- O ouro avança 0,13%, a US$ 1.995,41 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 38,5 mil.
AGENDA DO DIA
- EUA: Feriado – Dia de Ação de Graças (bolsas fecham 13:00)
- 09:00 Brasil: Indicador de Confiança do Consumidor da FGV
- 09:00 Europa: Discurso de Luis De Guindos, membro do Banco Central Europeu
- 11:45 EUA: PMI Preliminar da Indústria
- 11:45 EUA: PMI Preliminar de Serviços
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Diante de uma sessão de liquidez reduzida pelo feriado nos Estados Unidos, o Ibovespa fechou em alta de 0,43%, aos 126.575,75 pontos. Ao longo do dia, um dos principais destaques foi a troca de comando no Bradesco, com a substituição de Octavio de Lazari por Marcelo Noronha, que garantiu forte alta da ação (BBDC3: +1,87 e BBDC4: +2,67%) no fechamento, refletindo a visão positiva do mercado em relação à mudança.
Sem referência dos negócios em Wall Street, os juros futuros giraram em torno da estabilidade durante toda a sessão. A liquidez reduzida pelo feriado americano e a agenda local esvaziada resultaram em um pregão fraco.
O dólar à vista fechou o dia com alta de 0,10%, cotado em R$4,9070. Ao longo do dia as oscilações foram bem pequenas diante da falta de liquidez no mercado.
EXTERIOR
O dólar caiu contra rivais, por conta da liquidez reduzida no pregão. A libra recebeu apoio do PMI de serviços do Reino Unido, que mostrou expansão do setor, enquanto o euro repercutiu a ata do Banco Central Europeu. Desse modo, o índice DXY caiu 0,16%, aos 103,753 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NA EUROPA
Foi divulgada a ata da última decisão de política monetária do Banco Central Europeu, que mostrou que os dirigentes convergem em relação à percepção de que a alta dos rendimentos dos Treasuries tornaram as condições de crédito mais restritivas. No entanto, os membros alertaram na ata que, diante da resiliência do mercado de trabalho, o nível atual dos juros pode não ser restritivo o suficiente.
Nesse cenário, foram avaliados os dados de inflação, seus núcleos e a força de transmissão da política monetária desde a última reunião, e concluíram que a desinflação está ocorrendo como o esperado. De toda forma, ainda que a confiança tenha sido reforçada pelo progresso, o BCE comenta a importância de manter as taxas em patamar restritivo por mais tempo. Assim, os dirigentes reforçaram que, dadas as perspectivas atuais, esperam levar a inflação à meta de 2% em 2025.
POLÍTICA NO BRASIL
Após a reunião de líderes do Senado, ficou definido que a Casa irá votar na semana que vem os projetos de lei dos fundos offshore, das apostas esportivas e dos defensivos agrícolas. Mesmo com o Congresso esvaziado em função da ida de parlamentares à Cúpula do Clima, a COP 28, a pauta está mantida e senadores poderão votar remotamente. (Valor)
O governo Lula negocia com o Congresso uma proposta de transação tributária específica para empresas afetadas pela taxação das subvenções do ICMS negociarem os valores não recolhidos no passado com até 65%. A ideia é uma tentativa da equipe econômica de destravar o avanço da MP 1185. (Folha)
O presidente Lula vetou na íntegra a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. A decisão representa uma vitória ao ministro Fernando Haddad. A medida levou a reações entre congressistas, que devem, em resposta, derrubar o veto de Lula. (Folha)
O projeto de privatização da Sabesp superou mais uma etapa de tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo e agora está pronto para ir a plenário. A base do governo espera, no cenário mais otimista, votar a venda da estatal no dia 06 de dezembro. (O Globo)
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