Renner – Mais um trimestre de resultado fraco.

Vendas mesmas lojas apresentando queda.

A companhia apresentou vendas mesmas lojas flat de 0,6% ano a ano, muito por conta do cenário macroeconômico. A Receita líquida atingiu, dessa forma, R$ 3,1 bilhões, aumento pequeno de 2,6% ano a ano. Em contra partida com o desempenho da Renner, seus concorrentes apresentaram melhor dinâmica (Guararapes +10% e C&A +9%).

Rentabilidade do segmento de varejo.

A divisão de varejo da empresa apresentou outro fraco de rentabilidade, com uma margem bruta 20bps abaixo ano a ano (por conta de uma reimplementação do DIFAL). Além disso, por conta de gastos com o novo CD e uma alavancagem operacional baixa, a margem Ebitda da companhia veio em queda de 80bps na comparação anual.

Realize apresenta outro trimestre fraco.

A divisão financeira da companhia apresentou um top-line com crescimento de 15%, entretanto, uma margem Ebitda ainda negativa, com a inadimplência 90+ acima 100bps na comparação trimestral e 330bps na comparação anual. De positivo, a companhia destacou que nos meses de Outubro e Setembro, os resultados foram positivos, o que pode se traduzir em um ponto de inflexão.

Perspectiva para frente.

Os próximos trimestres devem ser desafiadores para o varejo brasileiro. Além de uma taxa de juros em patamares ainda altos, a população encontra-se bastante endividada. Por conta disso, acreditamos que as ações devem enfrentar maior volatilidade no ano. Em uma análise mais de longo prazo, acreditamos que a companhia deve sair mais fortalecida e com mais market-share do que entrou, assim como vimos acontecer em crises passadas.