Em dia de agenda doméstica esvaziada, foco dos investidores é no mercado de trabalho americano
NESTA MANHÃ
- Hoje a agenda doméstica esvaziada de indicadores econômicos direciona os investidores para acompanharem a divulgação dos pedidos de seguro-desemprego americanos, além dos discursos dos diretores do Fed.
- A maior parte das bolsas da ásia fechou em alta, acompanhando Wall Street, que se recuperou em meio a um alívio nos juros dos Treasuries. O índice Hang Seng subiu 0,10% e o Nikkei avançou 1,80%. O Xangai Composto segue fechado pelo feriado na China.
- Na Europa, as bolsas europeias operam sem direção única e com variações modestas à medida que investidores seguem acompanhando os juros dos Treasuries que voltaram a subir após um breve alívio de ontem. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,07%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,73%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,89%, a US$ 83,44 o barril.
- O ouro sobe 0,08%, a US$ 1.822,84 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 27,8 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego
- 09:30 EUA: Balança Comercial (Ago)
- 10:00 EUA: Discurso de Mester, membro do Fed
- 13:00 EUA: Discurso de Daly, membro do Fed
- Feriado na China
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Com o petróleo em correção na semana, o Ibovespa não teve fôlego para se distanciar dos 113 mil pontos, permanecendo, nos menores níveis de fechamento. Assim, o índice fechou o dia em 113.607,45 pontos, subindo 0,17%.
Os juros futuros fecharam o dia em queda, apoiados no alívio do mercado de Treasuries e no tombo do petróleo, mas devolvendo apenas parte dos prêmios acumulados nas últimas duas sessões. A pausa na aversão ao risco se deu pela leitura de dados do mercado de trabalho e do índice dos gerentes de compras de serviços nos EUA.
Depois de uma manhã marcada por trocas de sinal, o dólar passou a tarde em leve baixa e encerrou a sessão estável, variando -0,03%, em R$5,1540.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em alta ontem, em sessão marcada pelo dado de emprego surpreendentemente fraco nos EUA, que arrefeceu apostas de aumento adicional de juros do Fed neste ano. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,39%, o S&P subiu 0,81% e o Nasdaq avançou 1,35%.
Os juros dos Treasuries cederam, em um movimento de reversão da escalada que alçou a taxa projetada no T-Bond de 30 anos à marca de 5% na virada do dia. O alívio foi puxado pelos dados de emprego mais fracos que o esperado.
O dólar recuou ante outras moedas principais, com o euro e a libra apoiados após dados locais embora não amparassem grande euforia sobre o quadro. Nos Estados Unidos, o dado de geração de vagas no setor privado da ADP veio mais fraco que o esperado, reduzindo a pressão sobre os retornos dos Treasuries. Nesse sentido, o índice DXY fechou em queda de 0,19%, aos 106,799 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O PMI de serviços do Brasil mostrou um recuo de 50,6 pontos em agosto, para 48,7 pontos em setembro. De acordo com o relatório, os dados mostraram ausência de crescimento no setor de serviços pela primeira vez desde fevereiro, com participantes alegando que as vendas foram prejudicadas por condições desfavoráveis de demanda e queda no investimento privado.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O setor privado dos Estados Unidos criou 89 mil vagas em setembro, de acordo com os dados da Automatic Data Processing (ADP). O resultado veio bem mais fraco que a expectativa de economistas, que previam a abertura de 160 mil vagas.
O PMI de serviços dos Estados Unidos divulgado pela S&P Global registrou um pequeno recuo, de 50,5 pontos em agosto, para 50,1 pontos em setembro, em linha com o resultado preliminar de 50,2 pontos.
Além disso, foi divulgado o PMI de serviços medido pelo ISM, que mediu queda de 54,5 pontos em agosto para 53,6 pontos em setembro, levemente abaixo da expectativa de 53,7 pontos.
As encomendas à indústria subiram 1,2% em agosto, acima do consenso, que projetava alta de 0,2%. Com o resultado, o volume de encomendas à indústria americana ficou em U$586,1 bilhões, acima dos U$579,4 bilhões de julho.
POLÍTICA NO BRASIL
Por unanimidade, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou o projeto que regulamenta o mercado de carbono. Por caráter terminativo, o PL segue diretamente para a Câmara dos Deputados. De acordo com o texto, um órgão do governo federal estabelecerá limites para cada atividade produtiva. (Valor)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na tarde de ontem o projeto de lei complementar que garante a compensação de R$27 bilhões da União para Estados e municípios em razão do corte do ICMS incidente sobre combustíveis, feito no ano passado pelo governo anterior. Por acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a matéria seguirá ao plenário em regime de urgência. (Valor)
A Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação do projeto de lei (PL) que tributa offshores e fundos exclusivos. A expectativa era de que o pleito acontecesse ontem, mas agora a previsão é que ele seja votado a partir de 24 de outubro, após a viagem internacional de Arthur Lira (PP-AL). (CNN)
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