Mercado acompanha o IPCA de agosto e a atualização das apostas do Copom

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • Hoje, o destaque é o IPCA de agosto (Exp: 0,29%), trazendo novas atualizações sobre a trajetória inflacionária doméstica e oferecendo mais informações para as apostas em relação à condução da política monetária nos próximos meses. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção enquanto investidores aguardam novos dados de inflação dos EUA que poderão ajudar a definir a direção dos juros americanos. O Xangai Composto fechou em queda de 0,18%, enquanto o Hang Seng caiu 0,39% e o Nikkei subiu 0,95%.
  • Na Europa, as bolsas operam mistas após os ganhos de ontem, com investidores em compasso de espera antes dos novos dados de inflação dos EUA e a decisão dos juros do Banco Central Europeu. 
  • Mais cedo foram divulgados dados do mercado de trabalho britânico, que mostraram aumento do desemprego em 0,5 p.p, fechando o trimestre encerrado em julho em 4,3%, apesar do avanço recorde na remuneração regular (7,8% no período).
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,36%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,79%, a US$ 91,36 o barril.
  • O ouro recua 0,18%, a US$ 1.919,05 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 25 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Relatório da OPEC (Set)
  • 09:00 IPCA (Ago) | Expectativa Órama: 0,29%

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou com alta de 1,36%, aos 116.883,34 pontos. O mercado se apoiou na perspectiva um pouco mais favorável sobre a economia chinesa e no recado do banco central chinês em suporte ao yuan, ao alertar que não irá tolerar flutuações excessivas no mercado. 

Os juros futuros fecharam em baixa, influenciados pelo impulso dos ativos no exterior e ajustes de posições antes do IPCA de hoje. 

O dólar fechou em queda de 1,04%, em R$4,9310. A moeda se beneficiou da onda de apetite ao risco no exterior, despertada por melhora das expectativas em torno da economia chinesa.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta em um pregão marcado pelo retorno do apetite por risco em Wall Street. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,25%, o S&P 500 subiu 0,67% e o Nasdaq teve ganhos de 1,14%. O Nasdaq subiu mais que os pares, principalmente impulsionado pela Tesla (NASDAQ: TSLA 10,09%), após recomendação de compra elevada pelo Morgan Stanley. 

Os rendimentos dos Treasuries subiram em meio a um ambiente favorável ao risco, fomentado pela esperança de que a economia chinesa possa estar voltando aos trilhos após o salto em novos empréstimos e o avanço da inflação no país asiático. 

O dólar se desvalorizou ante outros pares importantes, pressionado sobretudo pelo iene, após intervenção verbal do banco central japonês, enquanto o yuan também recebeu apoio do BC chinês. Nesse sentido, o índice DXY registrou baixa de 0,49%, aos 104,569 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus foi divulgado e registrou elevação das projeções para inflação de 2023 e 2024, indo de 4,92% para 4,93% e de 3,88% para 3,89%, respectivamente. A mudança mais significante se deu nas expectativas para a atividade deste ano e do ano que vem. Enquanto a previsão para 2023 foi de 2,56% para 2,64%, a de 2024 foi de 1,32% para 1,47%.

POLÍTICA NO BRASIL

O Ministério do Planejamento e Orçamento prepara uma proposta de Novo Marco Orçamentário que será enviada ao Congresso até março de 2024. A intenção da pasta é revisar a lei atual, de 1964, considerada defasada por técnicos da Secretaria de Orçamento Federal e especialistas em contas públicas. Além disso, quer que o novo texto facilite colocar em prática as propostas de modernização orçamentária que estão sendo desenvolvidas pela pasta, como a revisão periódica de gastos. (Valor)

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso, Danilo Forte (União Brasil – CE), pretende esperar a definição de variáveis ao orçamento da União de 2024 para apresentar o parecer final. O deputado aguarda a sinalização da política monetária no próximo encontro do Copom, sinais mais claros da trajetória inflacionária e da votação de medidas para aumento de arrecadação. (CNN)

De acordo com Sergio Firpo, secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos, a avaliação de políticas públicas implantada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento não vai ficar restrita a traçar metas de longo prazo, avaliando também os gastos orçamentários na busca do déficit zero proposto para 2024. Para os próximos anos, o secretário diz que será adotada uma nova ferramenta para avaliação do gasto dentro das políticas públicas de cada ministério. (Folha)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo federal irá propor uma medida para ajudar os municípios depois da queda na arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios, a redução foi de 28,22%. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares