Mercado abre a semana de olho no resultado do Payroll
NESTA MANHÃ
- Hoje, as bolsas lá fora devem reagir ao resultado do Payroll, divulgado sexta-feira (07), que mostra um mercado de trabalho resiliente e nos impactos para a próxima decisão do Fed. Aqui, o mercado continua de olho nas novidades do arcabouço fiscal.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, enquanto investidores digeriam o último relatório de empregos dos EUA, o Payroll, que sinalizou firmeza no mercado de trabalho americano. O índice Kospi subiu 0,87%, enquanto Xangai Composto caiu 0,37% e o Nikkei registrou alta de 0,42%.
- Na Europa não há pregão hoje por conta do feriado de Páscoa.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,35%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 0,21%, a US$ 85,30 o barril.
- O ouro recua 0,30%, a US$ 2.001,55 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 28,4 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-DI (Mar)
- 08:25 Brasil: Boletim Focus
- 10:00 Brasil: Produção de Veículos Anfavea (Mar)
- 22:30 China: Índice de Preços ao Consumidor e ao Produtor (CPI e PPI) (Mar)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa fechou a sessão de quinta-feira (06) em baixa de 0,15%, aos 100.821,73 pontos. Em dia de liquidez reduzida, investidores aguardavam os dados oficiais sobre o mercado de trabalho americano. Enquanto por aqui, as atenções seguem com o quadro fiscal. Na semana, o índice recuou 1,04%, após ter avançado 3,09% na anterior, quando havia quebrado uma sequência de cinco perdas semanais.
Os juros futuros fecharam com avanço moderado nos principais contratos, em sessão de agenda vazia. Os principais movimentos foram registrados pela manhã, determinados pelo volume grande de títulos prefixados ofertados no leilão do Tesouro e repercussão negativa da fala do presidente Lula sobre meta de inflação e indicação nas diretorias do Banco Central.
O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,16%, cotado a R$ 5,0581, em dia marcado por perdas da maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Foi um pregão morno e de liquidez reduzida, com oscilação de apenas cerca de quatro centavos entre mínima (R$ 5,0415) e máxima (R$ 5,0831). Na semana, o real teve desempenho a moeda americana caiu 0,21%.
EXTERIOR
Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta, no fim de uma semana mais curta em Wall Street por conta do feriado da Páscoa. Na véspera do payroll (divulgado na sexta-feira, 7), a revisão em alta de dados de auxílio-desemprego alimentou expectativa pelo arrefecimento do mercado de trabalho e uma consequente pausa no ciclo de aperto do Fed.
O índice Dow Jones subiu 0,01%, enquanto o S&P 500 avançou 0,36% e o Nasdaq fechou em alta de 0,76%. Na semana, o Dow Jones subiu 0,63%, o S&P caiu 0,10% e o Nasdaq cedeu 1,10%.
Os retornos dos Treasuries caíram, com a demanda pela segurança dos bônus apoiada. Enquanto o dólar mostrou volatilidade em relação a outras moedas principais. A divisa dos EUA ganhou algum fôlego, em meio à publicação de dados, mas devolveu ganhos adiante no dia, em quadro mais amenos nos mercados financeiros em geral. Além disso, declarações de dirigentes do Fed foram monitoradas. O índice DXY registrou baixa de 0,03% na sessão, com recuo de 0,67% na semana.
Entre os dirigentes do Fed, James Bullard (St. Louis) reafirmou o compromisso com o aperto monetário em andamento, para colocar pressão de baixa na inflação. O dirigente ainda avaliou de modo positivo a resposta oficial às turbulências bancárias recentes, mas disse que reguladores poderiam ainda adotar mais medidas, caso necessário.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
A economia dos Estados Unidos criou 236 mil empregos em março, em termos líquidos, de acordo com os dados publicados no relatório do Payroll, divulgado pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou abaixo da expectativa, que previa a geração de 240 mil empregos. Ao passo que a taxa de desemprego dos EUA caiu para 3,5% em março, ante 3,6% em fevereiro. O consenso do mercado era de manutenção da taxa em 3,6% no mês passado.
POLÍTICA NO BRASIL
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo discutirá no 2º semestre regras para o crescimento de despesas obrigatórias e vinculações orçamentárias, atreladas a um piso ou à alta da receita. Entre as regras a serem propostas estarão, por exemplo, reajustes do salário mínimo, do salário de funcionários públicos, verbas para saúde, educação e Previdência social. O ministro, no entanto, não detalhou as medidas. (Poder 360/Folha de São Paulo)
Os presidentes da Câmara e do Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), retomaram a discussão sobre o rito das MPs (medidas provisórias) em artigos escritos por ambos para o jornal Folha de S.Paulo, publicados neste sábado (08). Lira defende alterações na tramitação das medidas provisórias, enquanto Pacheco defende a paridade das comissões mistas. (Poder 360)
Na semana que se inicia, 7 ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem falar na Câmara. Os convites foram aprovados por deputados em comissões ao longo de março e início de abril. Geralmente, as sessões são para ouvir as prioridades de cada pasta em 2023. (Poder 360)
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