Natura – Prejuízo forte puxa cotação para baixo

Volume deixou a desejar em todas as vertentes.

Em termos de receita, conforme já era esperado, a Natura entregou números fracos. O esforço de downsizing da companhia, corte de custos e reavaliação de mercados, deve trazer como consequência uma redução na receita, e é isto que estamos observando. Destaque para Avon Internacional e The Body Shop, que são as unidades mais problemáticas. Tivemos queda da ordem de 20% na comparação anual em ambas unidades.

Lucratividade também em queda.

A Natura fechou o trimestre com uma geração de caixa, conforme medida pelo EBITDA, de R$ 538 milhões – quase um terço do desempenho do 4T21. A margem EBITDA, que no quarto trimestre de 2021 registrava 13%, agora se encontra no patamar de 5%. As despesas registraram queda relevante, porém menor do que a deterioração na lucratividade. No lado positivo, a geração de caixa foi robusta, atingindo R$ 1,2 bilhão no período.

O processo de venda da Aesop segue ativo, no entanto a Natura não informou nenhuma novidade acerca deste tema nesta divulgação de resultados. Isto também acabou frustrando as expectativas do mercado, que esperava mais celeridade neste deal.

Ação despenca e abre oportunidade.

Apesar do mau desempenho no trimestre, vemos na ação da Natura uma boa oportunidade de investimento. A empresa opera num excelente negócio, com escala e muita opcionalidade. o dever de casa a ser feito é grande, mas o preço do papel está bem baixo. Vemos grande oportunidade de ganho.

Em paralelo, vale destacar que o resultado foi mal recebido pelo mercado. Na data do anúncio, o papel fechou o pregão com queda de 17,5%. A nossa expectativa é de que aconteça um retorno no curtíssimo prazo. Com isso, recomendamos o posicionamento no papel via operações estruturadas, tendo em vista se beneficiar desta perspectiva de curto prazo. Entre no portal e acesse já, ou entre em contato com a nossa mesa de operações no telefone (21) 3797-9737.