Bolsas de NY fecham em alta impulsionadas pela recuperação de bancos

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta, à medida que ações de bancos em Wall Street se recuperaram em meio a expectativas de que riscos de contágio do episódio do SVB tenham sido contidos. O índice Hang Seng avançou 1,52%, enquanto Xangai Composto subiu 0,55% e o Nikkei registrou alta de 0,03%. 
  • Na Europa, as bolsas operam em baixa, à medida que investidores seguem cautelosos depois da recente falência de bancos regionais nos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 1,31%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,57%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,63%, a US$ 77,94 o barril.
  • O ouro avança 0,06%, a US$ 1.903,54 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 24,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 EUA: Índice de Preços ao Produtor (Fev)
  • 09:30 EUA: Vendas no Varejo (Fev)
  • 14:30 Brasil: Fluxo Cambial Estrangeiro

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 0,18%, aos 102.932,38 pontos. Foi a quarta baixa consecutiva e o menor fechamento do ano até agora. Investidores ficaram de olho nos dados de inflação dos Estados Unidos e no noticiário corporativo no Brasil. Após resultados do 4º trimestre, a Natura&Co (NTCO3) despencou mais de 17% no pregão. Na semana, o índice perde 0,66%, no mês cai 1,91% e no ano cede 6,20%.

Os juros futuros fecharam a sessão em alta, mais expressiva nos vencimentos de longo prazo. O movimento esteve alinhado ao comportamento dos rendimentos dos Treasuries, que também subiram, e pesaram ainda riscos fiscais no fim da sessão. Em ambos os casos, os mercados devolveram parte do tombo do último pregão, quando os receios de que o colapso de dois bancos norte-americanos pudesse gerar uma crise sistêmica provocaram aumento nas apostas de alívio monetário tanto no Brasil quanto nos EUA.

O dólar encerrou a sessão cotado a R$ 5,2560, em queda de 0,25%, devolvendo uma pequena parte da alta de 1,66% da sessão anterior, quando foi impulsionado pela aversão ao risco no exterior diante de temores de recessão nos EUA após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB).

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta, recuperando parte das perdas anteriores, impulsionados pela recuperação de bancos e com o mercado esperando um Federal Reserve menos rígido em suas próximas decisões de política monetária. O índice Dow Jones subiu 1,06%, enquanto o S&P 500 avançou 1,65% e o Nasdaq fechou em alta de 2,14%.

Os juros dos Treasuries operaram majoritariamente em alta, se recuperando após perdas intensas, impulsionados pela expectativa do mercado de que o Fed deve manter a alta de 25 pontos-base após inflação ao consumidor dos EUA.

O índice DXY, que mede a dólar frente à uma cesta das principais moedas, fechou estável, freando movimento de perdas após dados de inflação nos EUA reforçarem expectativas pela continuidade do aperto monetário pelo Fed e com o arrefecimento das preocupações sobre o sistema bancário americano.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 0,4% em fevereiro ante janeiro, conforme dados publicados pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio em linha com a mediana das projeções dos analistas. No entanto, o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,5% na comparação mensal de fevereiro, superando o consenso de alta de 0,4% do mercado.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, admitiu que a reprimenda dada pelo presidente Lula a quem antecipasse a divulgação de programas sem antes amadurecer a ideia dentro do governo foi de fato dirigida a ele. O desconforto foi gerado no presidente com o anúncio do “Voa, Brasil”, que promete oferecer passagens de até R$ 200 ao público formado por aposentados, funcionários públicos e estudantes. (Valor)

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos oficializou nesta terça-feira (14) a proposta de reajuste salarial de 9% aos funcionários públicos do Executivo. O percentual foi apresentado na sexta-feira (10), durante a 3ª rodada de discussão da Mesa Nacional de Negociação Permanente. (Poder 360)

A disputa entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre quando e com que regras retomar as comissões mistas (formadas por deputados e senadores) que analisam medidas provisórias já prejudica o governo de Lula. O chefe do Executivo assinou 11 MPs (medidas provisórias) no atual mandato. Até terça-feira (14), perderam, em média, 34 dos seus 120 dias de validade sem qualquer andamento, à espera da solução para o impasse entre os chefes das Casas do Congresso. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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