Engie – Resultados estáveis e dividendos atrativos para o investidor.

Elevação do lucro líquido e expansão da capacidade energética.

 A produção de energia elétrica das usinas da Engie, atingiu no 4T22, 5.750MW médios, resultado 52% superior à produção do mesmo período do ano anterior. A hidrologia favorável foi o principal fator responsável por esse aumento expressivo. No 4T22, o lucro líquido ajustado foi de R$ 904 milhões, sendo 11% maior que o 4T22. O lucro líquido ajustado anual alcançou R$ 2,7 bilhões, valor 17% maior do que o observado em 2021. A elevação nos resultados se deu por conta das condições hidrológicas favoráveis e pela expansão de projetos eólicos e de transmissão.

Redução do EBITDA, mas obras seguem em progresso.

A Engie teve uma geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, de R$ 3 bilhões em 2022, com 4% de queda em comparação ao ano de 2021. O resultado é explicado pela redução da receita de construção dos sistemas de transmissão, devido ao avanço das obras. Destaque para a Linha Xingu – Serra Pelada que encerrou com um progresso de 99%. A Engie teve também uma menor receita das operações. Portanto o portfólio diversificado confere estabilidade aos resultados.

Geração de valor ao acionista.

O ROE (retorno sobre o patrimônio), cresceu 2,9p.p em 2022, fechando em 33% e houve uma diminuição no endividamento. Em 2022, a dívida bruta total consolidada, ficou na casa dos R$ 18 bilhões, diminuindo 12% em relação a 2021. Esta queda foi puxada pelas amortizações de empréstimos realizadas pela Engie. Além disso, foi aprovado pelo conselho de administração, uma proposta de distribuição de dividendos de R$ 1,7 por ação, que se torna um cenário atrativo para manter as posições no papel.

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