Em super-quarta, investidores estão atentos às comunicações dos BCs sobre próximos passos

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta, na esteira de uma rodada de ganhos em Wall Street e à espera da decisão de juros do Fed. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,07%, enquanto o Hang Seng avançou 1,05% e o Xangai Composto subiu 0,90%.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, enquanto investidores digerem dados de atividade manufatureira da região e aguardam números de inflação da zona do euro, assim como a decisão de juros do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,28%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,48%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,27%, a US$ 85,23 o barril.
  • O ouro recua 0,21%, a US$ 1.924,75 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 23,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IPP (Dez)
  • 10:15 EUA: Variação de Empregos Privados (Jan)
  • 12:00 EUA: PMI Industrial (Jan)
  • 16:00 EUA: Decisão Monetária do FOMC
  • 18:00 Brasil: Decisão Monetária do Copom
  • Brasil: Eleições de Presidente do Congresso

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa quebrou sequência de três perdas e retomou a linha dos 113 mil pontos. Na véspera do Copom e do FOMC, o índice da B3 avançou 1,03%, aos 113.430,54 pontos. Em janeiro, o Ibovespa conseguiu acumular ganho de 3,37%, o primeiro mês positivo desde outubro, vindo de perdas de 2,45% em dezembro e de 3,06% em novembro. 

A última sessão de janeiro foi de alívio nos prêmios de risco na curva de juros. Em um dia de agenda fraca, a sinalização do governo para a política fiscal agradou nesta véspera da decisão sobre a Selic. A expectativa é de manutenção da taxa, mas as atenções estão voltadas para a ata, principalmente para a questão fiscal e das expectativas da inflação. 

O dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 5,0767, em queda de 0,75%. A moeda acumulou baixa de 3,85% em janeiro, mês marcado por valorização expressiva das divisas emergentes, impulsionadas pela reabertura da economia chinesa e apostas em altas menores de juros nos Estados Unidos.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta após um novo indício de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos reforçar expectativa pela redução no ritmo de aperto monetário do Fed. Para a reunião de hoje (01), é esperada uma alta de 25 bps, a atenção, no entanto, está na comunicação do comitê. 

No fechamento, o índice Dow Jones avançou 1,09%, enquanto o S&P 500 ganhou 1,46% e o Nasdaq subiu 1,67%. O Nasdaq teve ganho mensal de mais de 10%, o maior avanço para um mês de janeiro desde 2001. Ao mesmo tempo que o Dow Jones e S&P 500 subiram quase 3% e mais de 6% no mês, respectivamente.

Os retornos dos Treasuries fecharam em baixa, ao passo que investidores aguardam as decisões do Fed, do Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra. Além disso, o índice de custo de emprego dos EUA, abaixo do esperado, também ajudou a empurrar os juros para baixo por parecer estar indo na direção desejada pelo BC americano.

O dólar recuou ante boa parte dos rivais, com investidores em compasso de espera pela decisão monetária do Fed, que deve reduzir o ritmo de aperto de juros. O índice DXY caiu 0,17%. Na variação mensal, o índice recuou cerca de 1,40%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) dos EUA medido pelo Instituto para Gestão da Oferta de Chicago caiu de 45,1 em dezembro de 2022 para 44,3 em janeiro de 2023.

O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu de 109,0 em dezembro de 2022 para 107,1 em janeiro de 2023. O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que projetavam alta a 109,5.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a maioria dos deputados é a favor de manter o Coaf no Banco Central. Em 12 de janeiro, o governo do presidente Lula publicou uma medida provisória que transferiu o Coaf para o Ministério da Fazenda. Para que a mudança seja permanente, a MP precisará ser aprovada no Congresso Nacional. (Poder 360)

Enquanto Arthur Lira (PP-AL) não enfrenta candidaturas competitivas na Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve ter uma disputa mais acirrada ao comando do Senado contra Rogério Marinho (PL-RN). Presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, tentam se reeleger aos postos nas eleições internas do Congresso Nacional, que acontecem hoje (1º). Ambos chegam como favoritos às disputas. (CNN)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares