Atenção à bateria de indicadores da China e ao 20º Congresso Nacional do Partido Comunista chinês
NESTA MANHÃ
- As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com investidores atentos ao 20º Congresso Nacional do Partido Comunista chinês, que se estenderá ao longo da semana. O encontro foi aberto neste domingo (16), e deverá confirmar um inédito terceiro mandato consecutivo de cinco anos para o presidente Xi Jinping. Analistas não esperam mudanças na política de “covid zero”. Hoje, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) manteve o juro de sua linha de crédito de médio prazo em 2,75%, sugerindo que as taxas de seus juros de referência para empréstimos também ficarão intocadas nos próximos dias.
- Na Europa, as bolsas operam em alta moderada na manhã desta segunda-feira, com investidores à espera de um comunicado fiscal do recém-nomeado ministro de Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,71%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,9528%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 0,58%, a US$92,16 o barril.
- O ouro avança, a US$ 1.656,25 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 19.365.
AGENDA DO DIA
- 08:25 – BRA: Boletim Focus
- 09:00 – BRA: IBC-Br (Ago)
- 23:00 – CHINA: PIB (Trimestral) (Q3)
- 23:00 – CHINA: Produção Industrial (Anual) (Set)
- 23:00 – CHINA: Vendas no Varejo (Anual) (Set)
- 23:00 – CHINA: Taxa de Desemprego
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:
O Ibovespa fechou em queda de 1,95% na sexta-feira (14), aos 112.072 pontos, em linha com os pares internacionais, e acumulou perdas de 3,7% na semana. O mercado piorou com a expectativa de mais altas de juros pelo Federal Reserve, após o índice de sentimento do consumidor americano, da Universidade de Michigan, que mostrar piora na projeção de inflação.
Os juros futuros fecharam com viés de alta também pelo receio de que uma política monetária mais restritiva nos EUA influencie o comportamento do COPOM no Brasil.
O DXY, índice que mede a força do dólar frente a outras divisas de países desenvolvidos, subiu 0,78%, aos 113.25 pontos. Frente ao real, a moeda americana avançou 0,97% nesta sexta, a R$ 5,322 na compra e a R$ 5,323 na venda, sendo que na semana a alta acumulada foi de 2,1%.
EXTERIOR:
Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram, respectivamente, 1,32%, 2,34% e 3,08%. O pessimismo se acentuou com a divulgação do índice de sentimento do consumidor americano. De acordo com a Universidade de Michigan, a expectativa de inflação para o ano que vem saiu de 4,7% para 5,1%.
Os treasuries yields fecharam no segundo dia de alta consecutiva, com o título para dez anos ganhando 6,6 pontos-base, a 4,02%, e o para dois anos com mais seis pontos, a 4,509%.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:
O volume de Serviços de agosto cresceu 0,7% em agosto, o que é mais uma surpresa positiva para a atividade econômica no ano. O nível do índice está 10,1% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro/2020) e apenas 0,9% abaixo do ponto mais alto da série (novembro/2014).
Na comparação com relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador atingiu sua 18ª taxa positiva consecutiva. Três das cinco atividades investigadas avançaram, com destaque para outros serviços (6,7%), que se recuperaram da queda de 5,0% no mês anterior, e informação e comunicação (0,6%), que avança 1,8% nos últimos dois meses. Em sentido oposto, os transportes (-0,2%) exerceram a única influência negativa de agosto.
Confira nossas atualizações dos indicadores macroeconômicos aqui
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:
O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos subiu de 58,6 em setembro para 59,8 em outubro, segundo pesquisa preliminar divulgada hoje pela Universidade de Michigan. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta do indicador a 59. A pesquisa também mostrou que as expectativas para a inflação em um ano avançaram de 4,7% em setembro para 5,1% na prévia de outubro. Já para o horizonte de cinco anos, a expectativa de inflação aumentou de 2,7% para 2,9% no mesmo período.
Já as vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram estáveis em setembro ante agosto, em US$ 684 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados na sexta pelo Departamento do Comércio. O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,3% no período.
POLÍTICA NO BRASIL:
Ontem, (16) aconteceu o primeiro debate do segundo turno, organizado pela TV Bandeirantes, TV Cultura, portal UOL e jornal Folha de S.Paulo, e transmitido pela CNN. O encontro durou uma hora e 40 minutos e foi marcado por troca de acusações entre os candidatos.
Lula responsabilizou o atual governo por ter atrasado a compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Já Bolsonaro acusou o petista de corrupção na Petrobras e cobrou quem seria o nome de seu possível ministro da economia. Os candidatos também trataram de mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF) e de crime organizado.
Ao responder a pergunta que citou o mensalão e o orçamento secreto, em meio à relação entre Poderes e governabilidade, Lula afirmou querer confrontar as emendas do relator criando o orçamento participativo. Já Bolsonaro negou que tenha comprado o Centrão com o orçamento secreto, afirmando que vetou a medida. (CNN)
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, determinou neste domingo (16) que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retire das redes sociais publicações com o trecho da entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre meninas venezuelanas. No texto, TSE diz que houve divulgação de um fato “sabidamente inverídico, com grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato ao cometimento de crime sexual”. (Poder360)
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