Novas pesquisas e a reta final das campanhas
DESTAQUES DE BRASÍLIA
- Pesquisa PoderData: Lula tem 48% dos votos válidos; Bolsonaro, 38%
- Pesquisa Quaest: Lula tem 46%; e Bolsonaro, 33%
- Aprovação do governo ficou estável nos 3 meses antes das eleições
- Paulo Guedes começa a figurar em propagandas de Bolsonaro às vésperas da eleição
- Relatório produzido por Instituto contratado pelo PL aponta a existência de supostas 24 “falhas” na atuação do TSE
- Resolução do Senado dos EUA condiciona relações com o Brasil a respeito ao resultado das urnas
Pesquisa PoderData: Lula tem 48% dos votos válidos; Bolsonaro, 38%
Pesquisa PoderData para as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta quarta-feira (28), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 48% das intenções de votos válidos, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 38%.
A projeção de votos válidos não considera os votos brancos e nulos. Se um candidato receber 50% + 1 dos votos válidos, ele vence no primeiro turno, que está marcado para 2 de outubro.
Em relação à pesquisa anterior, publicada há uma semana, Lula oscilou dois pontos para cima e Bolsonaro, um ponto para baixo.
O levantamento foi realizado de 25 a 27 de setembro. Foram 4.500 entrevistas, o que puxou a margem de erro para 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos, considerando-se um intervalo de confiança de 95%. (Poder360)
Pesquisa Quaest: Lula tem 46%; e Bolsonaro, 33%
Pesquisa Genial/Quaest para as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta quarta-feira (28), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 46% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%.
Em relação ao levantamento anterior, divulgado há uma semana, Lula oscilou dois pontos para cima; e Bolsonaro, um ponto para baixo, ambos dentro da margem de erro. Os demais candidatos ficaram estáveis. (CNN)
Aprovação do governo ficou praticamente estável nos 3 meses antes das eleições
Pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de setembro indica que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é aprovado por 39% dos eleitores e rejeitado por 55%. O levantamento realizou 4.500 entrevistas e tem margem de erro de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo. Os números indicam estabilidade na avaliação do governo ao longo dos 3 meses antecedentes das eleições – julho, agosto e setembro. Na comparação com a semana anterior, a aprovação variou 2 pontos percentuais para baixo e a reprovação oscilou 2 para cima. A diferença de 16 pontos percentuais entre a desaprovação e a aprovação do governo subiu depois de uma sequência de queda desde o fim de agosto. Há 7 dias, estava em 12 p.p. (Poder360)
Paulo Guedes começa a figurar em propagandas de Bolsonaro às vésperas da eleição
Após o petista ganhar terreno ao reunir grandes nomes do PIB na noite de terça-feira, em São Paulo,Jair Bolsonaro escalou o ministro da Economia, Paulo Guedes, para a linha de frente do processo eleitoral. O “Posto Ipiranga” gravou para a propaganda eleitoral do presidente na TV, intensificou encontros com empresários e entrevistas sobre a atuação do governo. Integrantes do governo viram a presença de nomes alinhados ao presidente no jantar com Lula como um sinal de “desembarque”.
Nas declarações gravadas nos últimos dias para a propaganda eleitoral, Guedes defende a atuação do governo na economia, ressalta o socorro aos mais vulneráveis durante a pandemia com o auxílio emergencial e diz que o Brasil se saiu melhor da crise que outros países.
Em outra frente, na terça-feira, o ministro participou por mais de quatro horas do podcast Flow. (O Globo)
Relatório produzido por Instituto contratado pelo PL aponta a existência de supostas 24 “falhas” na atuação do TSE
Um relatório produzido pelo Instituto Voto Legal, contratado pelo PL, partido de Bolsonaro, aponta a existência de supostas 24 “falhas” na atuação do tribunal e diz haver um alegado “quadro de atraso” em relação a medidas de segurança, o que geraria “vulnerabilidades relevantes” nas urnas.
Em nota, o TSE diz que as conclusões da “auditoria” contratada pelo PL, “são falsas e mentirosas, sem nenhum respaldo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário”.
A Corte afirma ser uma “clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral” e diz que diversos dos “elementos fraudulentos” constantes no documento já são investigados no inquérito das “fake news”, do qual Moraes é relator.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, vai investigar o PL e seus dirigentes por ter divulgado odocumento. (Valor)
Resolução do Senado dos EUA condiciona relações com o Brasil a respeito ao resultado das urnas
O Senado dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (28), uma resolução que condiciona o prosseguimento das relações daquele país com o Brasil ao respeito, por parte do governo brasileiro, ao resultado das urnas e à democracia.
O texto aprovado nesta quarta em Washington foi proposto pelos senadores americanos Tim Kaine, presidente do Subcomitê de Relações Exteriores para o Hemisfério Ocidental, e Bernie Sanders e teve endosso até mesmo de parlamentares do Partido Republicano.Os senadores citam no texto dados sobre a explosão de casos de violência política no Brasil e sobre os ataques desferidos por personalidades políticas ao sistema eleitoral. O documento pede que o governo dos Estados Unidos “reconheça imediatamente” o resultado da eleição no Brasil, assim que ele for proferido. (Valor)
Lorena Laudares | Mestre em Ciência Política
(21) 98115-6831 – lorena.laudares@orama.com.br
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