Bolsas operam em alta na expectativa da inflação americana de agosto
NESTA MANHÃ
Nesta Manhã: Bolsas operam em alta na expectativa da inflação americana de agosto
- As bolsas asiáticas fecharam com viés de alta, acompanhando mais uma rodada de ganhos em Wall Street, em meio a expectativas de que novos dados mostrem que a inflação nos EUA desacelerou em agosto, reduzindo a pressão para mais elevações de juros. O Nikkei subiu 0,25%, enquanto o Hang Seng recuou 0,18% e o Xangai Composto teve alta marginal de 0,05%.
- Na Europa, as bolsas operam em alta cautelosa, ampliando ganhos recentes, à espera de novos dados de inflação dos EUA que podem ser determinantes para a próxima decisão de juros do Fed. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,33%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,31%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 1,09%, a US$ 95,02 o barril.
- O ouro avança 0,19%, a US$ 1.727,95 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 22,5 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal de Serviços PMS (Jul)
- 09:30 EUA: Índice de Preços ao Consumidor CPI (Ago)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Acompanhando o apetite por risco no exterior, na véspera da divulgação da inflação ao consumidor em agosto nos Estados Unidos, o Ibovespa subiu 0,98%, aos 113.406,55 pontos.
Os juros futuros fecharam em alta moderada, em movimento que foi na contramão do câmbio e atribuído a uma recomposição de prêmios da curva, após o recuo das taxas na semana passada, estimulado principalmente pela expectativa com relação ao índice de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos.
Enquanto o dólar abriu a semana em queda de 0,97%, cotado a R$ 5,0980, em meio à continuidade do movimento de enfraquecimento global da moeda americana e de valorização dos ativos de risco iniciado na última sexta-feira (9). Operadores relataram ao longo da sessão fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa doméstica e desmonte de posições defensivas no mercado futuro de câmbio.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em alta, na véspera do resultado do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. A expectativa de analistas é que tenha sido registrada desaceleração da inflação norte-americana em agosto. Entre os setores, houve destaque para o setor de energia, que liderou alta no S&P 500, na esteira do avanço do petróleo no mercado futuro. O índice Dow Jones subiu 0,71%, enquanto o S&P 500 avançou 1,06% e o Nasdaq teve alta de 1,27%.
Os juros dos Treasuries terminaram o dia sem direção única, com a ponta curta em leve baixa e os rendimentos de títulos com prazo mais longo em alta forte, impulsionados por leilões do Tesouro americano.
Ao passo que o dólar se enfraqueceu ante rivais, com o índice DXY registrando queda de 0,62%. Falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) consideradas hawkish apoiaram a alta do euro em relação à divisa americana.
POLÍTICA NO BRASIL
A vinte dias do primeiro turno das eleições, a nova pesquisa do Ipec para a Presidência da República mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 46% dos votos e Jair Bolsonaro (PL) em segundo lugar com 31%. No levantamento anterior, divulgado na semana passada, o ex-presidente tinha 44%, enquanto o atual aparecia com os mesmos 31%. Ou seja, Lula oscilou dois pontos para cima, dentro da margem de erro, e o cenário é de estabilidade. Com esse placar, considerando os votos válidos, Lula venceria no primeiro turno. (Valor)
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