Bolsas recuam na esteira de Wall Street, que sofreu a pior perda em um único pregão desde junho
NESTA MANHÃ
Nesta Manhã: Bolsas recuam na esteira de Wall Street, que sofreu a pior perda em um único pregão desde junho.
- As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada, acompanhando o mau humor em Wall Street, que sofreu o maior tombo em um único pregão desde junho em meio à especulação sobre novas altas de juros nos EUA. O índice Nikkei caiu 1,19%, enquanto o Hang Seng recuou 0,78% e o Xangai Composto cedeu 0,05%.
- Na Europa, as bolsas operam sem direção definida, na esteira de índices de atividade (PMIs) da região e em meio à alta do petróleo, que favorece as ações do setor. Assim, o índice Stoxx Europe 600 opera recua 0,28%.
- O índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 49,9 em julho para 49,2 em agosto, atingindo o menor nível em 18 meses e permanecendo abaixo da barreira de 50 que sinaliza contração da atividade, de acordo com dados preliminares divulgados pela S&P Global. A prévia do PMI composto, no entanto, superou levemente a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam declínio a 49.
- No Reino Unido, o PMI Composto caiu de 52,1 em julho para 50,9 em agosto, também atingindo o menor nível em 18 meses, conforme divulgado pela S&P Global em parceria com a CIPS. Apesar de a queda, a leitura acima de 50 indica que a atividade econômica britânica continua se expandindo. A prévia de agosto ficou ligeiramente abaixo da expectativa de analistas do WSJ, que previam redução a 51.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,02%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 1,60%, a US$ 98,02 o barril. A Opep+ reverteu todos os cortes de produção feitos durante a pandemia, mas o príncipe Abdulaziz sugeriu que o cartel pode precisar apertar a produção novamente quando se reunir no próximo mês para discutir as metas de fornecimento.
- O ouro está de lado, a US$ 1.736,28 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 21,3 mil.
AGENDA DO DIA
- 10:45 EUA: PMI Composto (Ago)
- 11:00 EUA: Vendas de Casas Novas (Jul)
- 11:00 Zona do Euro: Confiança do Consumidor (Ago)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Acompanhando mais uma vez o mau humor externo, o Ibovespa estendeu realização pelo segundo dia. O índice cedeu 0,89%, aos 110.500,53 pontos.
Os juros terminaram a sessão regular perto da estabilidade. O ambiente externo trouxe alguma cautela para o mercado brasileiro, mas tanto juros quanto câmbio estiveram relativamente bem comportados. Lá fora, o risco dos apertos monetários em curso deprimir a atividade global continuou penalizando ações e fortalecendo o dólar, embora no Brasil o real tenha sido protegido pela entrada de fluxo, o que ajudou a ancorar a curva.
Além disso, o câmbio também fechou próximo a estabilidade com queda marginal de 0,02%, cotado a R$ 5,1670.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em queda, com os piores desempenhos diários desde junho. As negociações se dão às vésperas do Simpósio de Jackson Hole, que deve trazer pistas sobre a postura do Fed na próxima decisão. O Dow Jones caiu 1,91%, enquanto o S&P 500 cedeu 2,14% e o Nasdaq teve baixa de 2,55%.
Os rendimentos dos Treasuries subiram, ao passo que os investidores se posicionaram para o Simpósio de Jackson Hole. Do mesmo modo, o índice DXY encerrou o dia em alta de 0,81%.
ÍNDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O índice de atividade nacional dos Estados Unidos, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, subiu a 0,27 em julho, ante -0,25 em junho, de acordo com pesquisa divulgada pela instituição. O resultado ficou acima da estimativa de analistas consultados pela FactSet, que previam -0,10.
POLÍTICA NO BRASIL
A maioria dos eleitores que não pretende votar em Jair Bolsonaro (PL) nem em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições diz que, no segundo turno, vai optar pelo petista ou anular o voto, conforme apontado pela pesquisa Datafolha. O levantamento indica que 37% dos que descartam os dois principais candidatos devem acabar escolhendo o ex-presidente na segunda rodada das urnas, enquanto 36% devem apertar branco ou nulo. Além disso, outros 22% dizem que irão migrar para Bolsonaro, e 5% não sabem. (Folha)
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