Inflação da zona do euro atinge nova máxima histórica
NESTA MANHÃ
Nesta Manhã: Inflação da zona do euro atinge mais uma máxima histórica.
- As bolsas asiáticas fecharam em baixa, acompanhando uma rodada de perdas em Wall Street, enquanto investidores digeriam a última ata de política monetária do Fed. O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,96%, enquanto o Hang Seng recuou 0,80% em Hong Kong e o Xangai Composto teve baixa de 0,46% na China continental.
- Na Europa, as bolsas operam em alta, ensaiando uma recuperação de perdas da sessão anterior, enquanto investidores avaliam os últimos números de inflação da zona do euro e a ata do FOMC. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 opera em alta de 0,32%.
- A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro atingiu nova máxima histórica de 8,9% em julho, ao acelerar de 8,6% em junho, conforme dados finais divulgados pela Eurostat. O resultado de julho confirmou a leitura preliminar e veio de acordo com a expectativa de analistas consultados pelo WSJ. Enquanto em relação a junho, o CPI da zona do euro avançou 0,1% em julho, também em linha com o consenso do mercado.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,88%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 1,57%, a US$ 95,12 o barril.
- O ouro avança 0,43%, a US$ 1.769,23 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 23,5 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:30 EUA: Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia (Ago)
- 11:00 EUA: Vendas de Casas Usadas (Jul)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa fechou em alta de 0,17%, aos 113.707,16 pontos. O movimento de leve alta foi motivado pela divulgação da ata do Fed, embora sem muitas novidades. Os juros futuros fecharam em alta, em movimento de realização de lucros, após não conseguir, nos últimos dias, sustentar a correção até o fechamento.
Seguindo a tendência global em dia de cautela por sinalizações para o curso da política monetária nos EUA, o dólar se manteve em alta frente ao real durante toda a sessão. Fechou cotado a R$ 5,1680, um avanço de 0,53%.
EXTERIOR
Os mercados acionários de Nova York registraram quedas. As ações do setor de varejo estiveram sob pressão, após o balanço da Target vir abaixo do esperado. As companhias aéreas também recuaram, com a possibilidade de alta nos custos de combustível, enquanto o setor de serviços de comunicação liderou perdas, pressionando mais o Nasdaq. Investidores monitoraram a ata do Fed, que chegou a garantir máximas no dia nas bolsas americanas, mas sem reverter o quadro negativo. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,50%, ao passo que o S&P 500 caiu 0,72% e o Nasdaq recuou 1,25%.
Os retornos dos Treasuries avançaram, com investidores avaliando indicadores dos Estados Unidos, sobretudo o dado de vendas no varejo. À tarde, porém, o movimento dos juros dos bônus perdeu fôlego, após a publicação da ata do Fed.
O índice DXY fechou em alta de 0,07%. A divisa americana foi apoiada por indicadores da economia, mas perdeu levemente a força após a divulgação da ata do FOMC.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
As vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram estáveis em julho ante junho, em US$ 682,8 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Comércio. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam alta de 0,1% no período. Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano tiveram expansão de 0,4% no confronto mensal de julho. Neste caso, a projeção era de estabilidade.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) recuou 0,69% em agosto, após ter aumentado 0,60% em julho, conforme informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A deflação veio maior que a mediana (0,63%) calculada pelo Projeções Broadcast a partir das estimativas que iam de -1,03% a -0,28%.
Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de agosto, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 0,65%, ante uma alta de 0,57% em julho. Enquanto os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram queda de 1,56% em agosto, após o avanço de 0,42% em julho. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve alta de 0,74% em agosto, depois de subir 1,26% em julho.
POLÍTICA NO BRASIL
O governo de Jair Bolsonaro (PL) é aprovado por 40% e desaprovado por 56% do eleitorado brasileiro, de acordo com pesquisa PoderData realizada de 14 a 16 de agosto de 2022. Os que não sabem como responder somam 4%. As taxas variaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação à rodada anterior da pesquisa, realizada 15 dias antes, e vêm registrando estabilidade nos últimos levantamentos. A desaprovação tem oscilado na faixa de 52% a 57% desde meados de fevereiro, enquanto a aprovação variou de 35% a 41% no mesmo período. (Poder 360)
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