Retomada de fluxo diário contribui para Ibovespa emendar seu sexto ganho consecutivo

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NESTA MANHÃ

Retomada de fluxo diário contribui para Ibovespa emendar seu sexto ganho consecutivo.

  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção definida. Apesar de seguirem o tom positivo de Wall Street, os índices foram pressionados pelas ações chinesas de tecnologia, após um relatório de que a gigante da tecnologia Tencent Holdings planeja vender sua participação de US$ 24 bilhões da empresa de entrega de alimentos Meituan. O índice Xangai Composto teve alta de 0,05%, enquanto o Nikkei recuou marginalmente 0,01% e o Hang Seng caiu 1,05%. 
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, impulsionadas por ações de mineradoras, embora temores sobre uma possível recessão limite os ganhos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,26%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no vermelho.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 2,79%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,41%, a US$ 93,76 o barril.
  • O ouro recua 0,14%, a US$ 1.777,25 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 24 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 EUA: Licenças de Construção (Jul)
  • 11:00 EUA: Produção Industrial (Jul)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou mais uma sessão de alta, encerrando o dia com valorização de 0,24%, aos 113.031,98 pontos. A recuperação recente combina com a retomada do fluxo diário, o que envolve também recursos estrangeiros: o volume financeiro do pregão foi a R$ 33,3 bilhões na B3.

Os juros futuros fecharam em queda firme. O sinal amarelo para a economia global, vindo de dados fracos da China e dos EUA, foi o principal condutor dos negócios, impondo um viés desinflacionário aos preços e alimentando a expectativa de atuação moderada dos bancos centrais. O anúncio de redução do preço da gasolina e a baixa generalizada das commodities também contribuíram para o alívio nos prêmios de risco.

O mercado de câmbio local acompanhou o exterior na sessão de hoje, onde o dólar se valorizou em dia no qual os investidores buscaram proteção. Assim, a moeda fechou em alta de 0,35%, a R$ 5,0916. 

Pela terceira vez em menos de 30 dias, a Petrobras reduziu o preço da gasolina nas refinarias. Desta vez, a queda foi de 4,8%, o equivalente a R$ 0,18 por litro, que passa de R$ 3,71 para R$ 3,53 nas refinarias. O novo preço passa a valer hoje (16). Desde a primeira queda, em 19 de julho – três semanas após Caio Paes de Andrade assumir a presidência da estatal em meio a uma pressão do governo pela redução de preços -, o valor do litro da gasolina em refinarias acumula recuo de 13%.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York começaram o dia com tom negativo, após indicadores da China, mas houve espaço para melhora dos índices e fechamento positivo. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,45%, enquanto o S&P 500 avançou 0,40% e o Nasdaq subiu 0,62%.

Os juros dos Treasuries caíram, em meio à maior busca por segurança, após indicadores decepcionantes da China renovarem os temores de desaceleração da economia global. Além disso, investidores monitoraram dados da economia americana, que também contrariaram as expectativas do mercado.

Ao passo que o índice DXY avançou 0,83%, apoiado pela cautela entre investidores, depois da publicação da leitura ruim de dados chineses. Nesse quadro, mesmo os dados modestos dos Estados Unidos não impediram a valorização em geral da divisa americana.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de confiança das construtoras dos Estados Unidos recuou de 55 em julho a 49 em agosto, conforme divulgado pela Associação Nacional das Construtoras (NAHB). O resultado veio bem abaixo da previsão de analistas consultados pelo WSJ, que esperavam leve queda a 54. O dado marca o oitavo mês seguido de baixa e a primeira vez em que tem resultado inferior a 50, “medida chave de equilíbrio”, desde maio de 2020, de acordo com a NAHB.

O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, teve forte queda 11,1 em julho a -31,3 em agosto, de acordo com pesquisa divulgada pela distrital de Nova York do Fed. Desse modo, o resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam baixa do indicador a 5,0 neste mês.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A economia brasileira voltou ao campo positivo em junho após os recuos de maio e abril, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 0,69%, enquanto em maio a queda havia sido de 0,26% (dado revisado). O resultado veio acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,38%, de acordo com a pesquisa Projeções Broadcast e dentro do intervalo das previsões, de queda de 0,60% a alta de 1,0%.

POLÍTICA NO BRASIL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente com 44% das intenções de voto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 32%, de acordo com pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (15). Em seguida estão Ciro Gomes (PDT) com 6%, Simone Tebet (MDB) com 2%, Vera Lúcia (PSTU) com 1%. Brancos e nulos somam 8% dos eleitores ouvidos, e os indecisos são 7%. Na simulação de segundo turno, o petista teria 51% dos votos e Bolsonaro, 35%, aponta o levantamento encomendado pela TV Globo, o primeiro após a oficialização da maioria das candidaturas. (Folha)

A campanha eleitoral para o pleito de outubro começa hoje (16) em todo o país. Nesse momento, a Justiça Eleitoral permite aos postulantes divulgarem seus números e pedirem votos. Os candidatos, partidos, federações e coligações têm até 1º de outubro para fazer propaganda política. Além disso, a distribuição de material gráfico, caminhadas e carreatas estão liberadas, acompanhadas ou não por carro de som e minitrio. Até 29 de setembro, os candidatos e partidos podem realizar comícios e utilizar aparelho de sonorização fixa. (Poder 360)

O Ministério da Economia deve publicar nesta semana um novo decreto que reduz em 35% o IPI. O governo já tentou diminuir a alíquota anteriormente, mas foi barrado em maio pelo STF. O magistrado acatou pedido do partido Solidariedade porque a medida reduz a competitividade da Zona Franca de Manaus. O Ministério da Economia trabalha há algumas semanas para aumentar o número de itens produzidos na Zona Franca de Manaus que não terão o benefício da redução. Desse modo, a quantidade deve subir de 65 para 125 produtos, o que representaria 98% do total de mercadorias produzidas em Manaus. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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